Presidente francês e primeiro-ministro grego oferecem ajuda à Turquia e à Síria

Vários outros países já disponibilizaram a sua ajuda, nomeadamente a Índia, Rússia, Países Baixos, Alemanha, Azerbaijão, enquanto a Comissão Europeia anunciou que está a coordenar o envio de equipas de resgate.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, ofereceram hoje ajuda à Turquia e à Síria para enfrentar as consequências do sismo que causou centenas de mortos e muitos desaparecidos.

Emmanuel Macron ofereceu ajuda de emergência e enviou uma mensagem de condolências às famílias das vítimas na rede social Twitter.

“Imagens terríveis chegam até nós da Turquia e da Síria após um sismo sem precedentes. A França está pronta para fornecer ajuda de emergência à população no terreno”, disse Macron.

Também o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, disse hoje que a Grécia está a mobilizar os seus recursos e vai “imediatamente” ajudar a Turquia a enfrentar as consequências do grave sismo que abalou o sudeste do país.

“Sinto uma profunda tristeza pelo devastador sismo na Turquia e na Síria”, disse Mitsotakis na rede social Twitter, expressando as suas “mais profundas condolências” às famílias das vítimas.

“Os nossos pensamentos estão com todas as pessoas afetadas”, disse o líder conservador da Grécia, um país que é rival histórico da Turquia.

A televisão privada da OPEN indica que uma equipa de 25 pessoas pertencentes a uma unidade especial dos bombeiros gregos partirá dentro de algumas horas para a Turquia, transportando uma viatura especial que poderá ajudar na busca de sobreviventes sob os escombros.

Vários outros países já disponibilizaram a sua ajuda, nomeadamente a Índia, Rússia, Países Baixos, Alemanha, Azerbaijão, enquanto a Comissão Europeia anunciou que está a coordenar o envio de equipas de resgate dos Estados-membros para se juntar às buscas por sobreviventes.

Um sismo de magnitude 7,4, cujo epicentro se situou na província turca de Kahramanmaras, junto à fronteira com a Síria, provocou centenas de mortos, segundo as autoridades, que continuam a procurar sobreviventes entre os escombros.

De acordo com socorristas da Turquia e da Síria consultados pela agência France Presse o balanço provisório de vítimas entre os dois países é de 641 mortos.

O tremor de terra ocorreu às 04:17 (01:17 em Lisboa), a 33 quilómetros da capital da província de Gaziantep, no sudeste da Turquia, a uma profundidade de 17,9 quilómetros.

Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), minutos após o primeiro sismo, outro abalo de 6,7 graus na escala de Richter foi registado a 9,9 quilómetros de profundidade.

Os abalos foram sentidos também no Líbano e no Chipre, segundo correspondentes da agência France Presse.

Relacionadas

ONU na Síria prepara coordenação de assistência nas áreas afetadas pelo sismo

O Centro Nacional de Monitorização Sísmica da Síria disse que o terremoto, que ocorreu perto da fronteira da Turquia com a Síria, foi o “mais forte” registado pelos sistemas sírios desde que entraram em funcionamento, em 1995.

Bruxelas coordena envio de equipas de resgate para a Turquia devido a sismo

Países como a Alemanha, Rússia, a Itália e o Azerbaijão já tinham anunciado a intenção de enviar equipas de resgate para ajudar nas buscas.
Recomendadas

JE Podcast: Ouça aqui as notícias mais importantes desta quinta-feira

Da economia à política, das empresas aos mercados, ouça aqui as principais notícias que marcam o dia informativo desta quinta-feira.

Putin e a perigosíssima cartada nuclear. Veja “A Arte da Guerra” com Francisco Seixas da Costa

A cartada nuclear do presidente da Rússia parece ter colocado o conflito a leste num outro patamar. Em Israel, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, vê testada pela enésima vez a sua capacidade resiliência. Veja a análise do embaixador Francisco Seixas da Costa no programa da plataforma multimédia JE TV.

Britânicos têm mais confiança na União Europeia que em Westminster

Segundo uma sondagem, os britânicos sentem que o bloco dos 27 é mais estável que aquilo que emana do seu próprio Parlamento. A mesma sondagem indica que a confiança na comunicação social dificilmente podia ser pior.
Comentários