A prestação média da casa aumentou para 379 euros em agosto, o que se traduziu num crescimento homólogo de 41,4% (mais 111 euros), tendo subido nove euros face ao mês de julho, de acordo com os dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta terça-feira, 19 de setembro.

Deste valor, 216 euros (57%) correspondem a pagamento de juros e 163 euros (43%) a capital amortizado, em agosto de 2022, a componente de juros representava apenas 19% do valor médio da prestação (268 euros).

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação subiu 19 euros face ao mês anterior, para 623 euros em agosto (aumento de 40,0% face ao mesmo mês do ano anterior).

O capital médio em dívida registou um crescimento de 185 euros, para 63.740 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida foi 122.964 euros, menos 134 euros do que em julho.

Para o destino de financiamento para compra de casa, a taxa de juro implícita para o total dos contratos subiu para 4,067% (+20,9 pontos base face a julho). Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu 15,9 p.b. face ao mês anterior, fixando-se em 4,320%.

No mês em análise, a taxa de juro no crédito habitação subiu para 4,089%, valor superior em 21,1 p.b. face ao registado no mês anterior, sendo o mais elevado desde março de 2009. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro foi de 4,331%, o que traduz uma subida de 15,8 p.b. face a agosto, atingindo o valor mais elevado desde abril de 2012.