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Prevenção Rodoviária Portuguesa revela que a cada dois dias morre um peão

Relatório indica dados relativos a atropelamentos entre 2010 e 2016 mostram que neste período morreram 1111 peões vítimas de atropelamento nas estradas portuguesas.
8 Junho 2018, 10h11

Entre 2010 e 2016 morreu um peão a cada dois dias por atropelamento. Os dados são do relatório elaborado pela Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP), que indicam que durante esses seis anos morreram 1111 peões nas estradas portuguesas.

Estes números deixam Portugal com uma média acima da União Europeia (UE) de 14 mortes por milhão de habitantes, contra onze na UE. Os atropelamentos são os acidentes com consequência mais graves, pois representam 16% do total de acidentes com vítimas, mas dão origem a percentagens mais elevadas de mortos (22,3%) e de feridos graves (20,0%).

As mulheres correm um maior risco de serem atropeladas, mas são os homens que sofrem as consequências mais graves, apesar de representarem apenas 44% dos feridos leves, são 62% das vítimas mortais. Os peões jovens, entre os 15 aos 19 anos e os mais velhos (acima dos 65 anos) são os que apresentam maior risco de serem atropelados.

O Presidente da PRP, José Miguel Trigoso revela que “apesar da redução no número de vítimas mortais atropeladas entre 2010 e 2016 (-37%), continuam a morrer todos os anos mais de 100 peões, o que é inaceitável” deixando ainda um alerta para “a necessidade de uma melhor articulação entre todos os agentes, desde as forças policiais na fiscalização até às autarquias, responsáveis pela gestão das infraestruturas rodoviárias.

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