[weglot_switcher]

Previsões do BdP confirmam que eleições não colocam em causa confiança, defende Leão

O BdP previu hoje um crescimento de 5,8% da economia em 2022, igualando as previsões mais otimistas, mantendo ainda a previsão de 4,8% para este ano.
  • Cristina Bernardo
17 Dezembro 2021, 14h18

O ministro das Finanças, João Leão, considerou hoje que as previsões macroeconómicas do Banco de Portugal (BdP), mais otimistas que as do Governo para 2022, confirmam que a atual situação política não coloca em causa a confiança das instituições.

“Estas previsões, tal como tenho referido, confirmam que a atual situação política de eleições antecipadas não colocou nem coloca em causa a confiança das diversas instituições no desempenho da economia portuguesa”, disse João Leão em resposta a um pedido de reação da Lusa às projeções do BdP, hoje divulgadas.

Na conferência de imprensa de apresentação do Boletim Económico de dezembro, que se realizou hoje no Museu do Dinheiro, em Lisboa, o governador do BdP, Mário Centeno, disse que “não há nenhum risco político identificado” nas previsões.

O BdP previu hoje um crescimento de 5,8% da economia em 2022, igualando as previsões mais otimistas, mantendo ainda a previsão de 4,8% para este ano.

As previsões hoje divulgadas pelo BdP para 2022 igualam as mais otimistas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), que também aponta para um crescimento económico de 5,8%, e superam as do Governo, que espera 5,5%.

“Mais uma vez verifica-se que as estimativas mais recentes, tanto nacionais como internacionais, superam as previsões oficiais do Governo”, salientou o ministro de Estado e das Finanças à Lusa, apontando também que o BdP “prevê um crescimento perto de 17% até 2024”.

Para João Leão, “o país tem feito um caminho sólido e sustentado e assim continuará a ser”. E os dados do BdP hoje conhecidos “apenas vêm reforçar a nossa confiança no futuro”, acrescentou.

“Apesar de alguma incerteza associada à evolução da pandemia, estamos certos de que se trata de riscos transitórios, que não impedirão a recuperação plena da economia portuguesa”, referiu o ministro à Lusa.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.