As redes sociais Facebook e Instagram estiveram perto de se ver forçadas a deixar a Europa este verão, mas a decisão foi travada pelas burocracias da UE uma vez que a proposta da Irlanda para que se impeçam as transferências de dados dos utilizadores europeus para os EUA pela Meta tem sido alvo de objeções de vários estados-membros.
Segundo o “Politico”, a Meta (empresa-mãe daquelas redes sociais) usa um mecanismo legal que permite transferir grandes quantidades de informação (desde mensagens a fotografias) para o outro lado do Atlântico.
Um regulador de privacidade irlandês agiu contra a utilização do referido mecanismo por parte da companhia, mas recebeu várias objeções. Mesmo sendo esperado que o regulador responda a todas, é expectável que isto demore meses.
Se não conseguir dissuadir as objeções, o Quadro Europeu de Proteção de Dados pode ser obrigado a entrar em ação, o que demoraria pelo menos mais um mês.
Estes atrasos permitem à Meta ganhar tempo, já que, pelo menos enquanto o processo não for dado por terminado, a empresa vai poder continuar a operar na Europa.
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