A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, anunciou que vai renunciar à posição que ocupa atualmente, armando que “não tem mais gás no tanque” para continuar a conduzir o país. Ardern abandona a condução da Nova Zelândia no início de fevereiro e já marcou eleições para o final do ano.
“Este verão, esperei procurar uma forma de me preparar não só para mais um ano mas outro mandato – porque este ano assim o precisava. Mas não fui capaz de o fazer”, apontou Jacinda Ardern, na conferência de imprensa em que anunciou a sua saída.
A primeira-ministra neo-zelandesa apontou que os cinco anos e meio que esteve no cargo foram complicados e que agora se precisava de afastar.
“Sei que vão procurar as ‘verdadeiras’ razões para este abandono… Mas o único ângulo interessante que vão encontrar aqui é que, depois de seis anos de grandes desafios, sou apenas humana”, disse Ardern aos jornalistas.
Deixando o cargo a 7 de fevereiro, o Partido Trabalhista vai já eleger o novo líder partidário e primeiro-ministro no domingo. Assim, este eleito irá ocupar o cargo de primeiro-ministro até 14 de outubro, data em que se realizam as novas eleições.
De recordar que Jacinda Ardern se tornou primeira-ministra em agosto de 2017, sendo a pessoa mais jovem da história do país a conquistar o cargo.