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Primeiro-ministro centra mensagem de Natal na educação

Cumprindo a tradição, o primeiro-ministro dirigiu-se ao país na noite de 25 de dezembro para a mensagem de Natal, que este ano foi gravada num jardim de infância. António Costa baseou o seu discurso nas crianças e nos estudantes.
  • Rafael Marchante/Reuters
25 Dezembro 2016, 21h13

Pela segunda vez na quadra natalícia, António Costa falou aos portugueses. No discurso de Natal de António Costa, previamente gravado na sala de um jardim de infância na zona do Lumiar, o líder do executivo referiu que “tal como no Natal, as crianças têm de estar todos os dias no centro das nossas preocupações” e que a sua educação “tem de ser a primeira das nossas prioridades, enquanto famílias e enquanto sociedade”.

O primeiro-ministro justificou a escolha do local “especial” com o facto de se estar a assinalar uma época também ela “especial”. De acordo com as suas declarações, “a democratização do conhecimento é essencial para reduzir as desigualdades e garantir a todos iguais oportunidades de realização pessoal”.

“Sabemos que as crianças que frequentam o ensino pré-escolar têm maior sucesso escolar, que os jovens que estão no ensino profissional têm mais oportunidades de obter um trabalho mais qualificado e os que acedem ao ensino superior têm mais oportunidades de ter um emprego melhor, que os adultos que frequentam ações de formação melhoram as perspetivas de progredir na sua carreira ou de reencontrarem trabalho se estiverem desempregados”, disse.

Na mensagem de Natal deste ano, o primeiro-ministro garantiu que para Portugal ter “melhores empregos, empresas mais produtivas e uma economia mais competitiva”, é necessário que se faça investimento na cultura e na formação dos cidadãos. “Lançámos um grande programa de formação digital dirigido, em especial, a licenciados com baixa empregabilidade”, acrescentou.

No ano passado, António Costa mostrou-se confiante na construção de “um tempo novo” no país, com crescimento, emprego e consolidação financeira, e na viabilidade política de uma “plataforma comum” assente no diálogo, na transparência e no compromisso. O primeiro-ministro fez alusão ao processo que conduziu à formação do Governo, cujo suporte parlamentar é do Bloco de Esquerda, o PCP e d’Os Verdes”, além do PS.

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