O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, disse hoje que não há salários em atraso na função pública guineense e lamentou a “campanha de desinformação” que está a ser feita para “intoxicar a população”.
“Na sequência de uma campanha premeditada de desinformação, cuja intenção é intoxicar a opinião pública nacional com o intuito de retirar algum proveito político nas eleições do próximo domingo uns indivíduos, disposto a chegar ao poder a qualquer preço, estão a espalhar a ideia de que o Governo tem algum salário na função pública por pagar”, pode ler-se numa mensagem do primeiro-ministro divulgada nas redes sociais.
Segundo Aristides Gomes, aquela informação é “simplesmente mais uma inverdade de quem não tem o hábito de dizer a verdade”.
“Pelo contrário, o que houve e que pode ser confirmado pelos professores é um aumento nos seus ordenados a partir do mês de novembro. Um processo que será alargado de forma progressiva a todas as outras categorias de funcionários públicos”, sublinhou o primeiro-ministro.
Na mensagem, Aristides Gomes deseja um bom Natal a todos os guineenses e afirma que o salário deste mês vai ser pago na quinta-feira.
A Guiné-Bissau realiza domingo a segunda volta das eleições presidenciais.
Mais de 760.000 guineenses são chamados às urnas para escolher o próximo Presidente do país entre Domingos Simões Pereira, apoiado pelo Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), e Umaro Sissoco Embaló, do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15).