A Polícia Judiciária, a Polícia de Segurança Pública e o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras só foram avisados da fuga dos dois cidadãos chilenos e do português, presos preventivamente por furto e roubo, por volta das cinco da manhã. Antes, os responsáveis de Caxias contactaram o 112, noticia esta quarta-feira o “Correio da Manhã”.
Três detidos, que estavam presos preventivamente, fugiram por volta da 1h da manhã de domingo do estabelecimento prisional de Caxias. Ou seja, as autoridades policiais receberam a informação quatro horas depois. O CM escreve ainda que houve agentes de serviço que só tiveram conhecimento do sucedido na segunda-feira.
Os serviços prisionais formalizaram “por correio eletrónico, as comunicações para a PSP, GNR, SEF e Polícia Judiciária” às 5h dessa madrugada e “as comunicações aos tribunais à ordem dos quais os reclusos se encontravam em prisão preventiva foram feitas na segunda-feira pela manhã”, esclareceu a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) ao jornal.
Na opinião de Jorge Alves, do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, caso a chamada ao 112 tenha efetivamente acontecido “é incompreensível”. “Mesmo que a chamada seja encaminhada para a polícia, normalmente só depois de ser contactado o comissário, o responsável máximo pela segurança e o diretor do estabelecimento prisional é que são tomadas depois as medidas que entenderem”, diz.
O website da DGRSP refere que o estabelecimento prisional de Caxias, em Oeiras, é classificado como de segurança alta e está vocacionado essencialmente para reclusos preventivos.
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