Privatização da TAP “está no caminho certo”, diz presidente da companhia aérea

O presidente executivo da TAP, Fernando Pinto, considera que o processo de privatização da companhia aérea “está no caminho certo”, afirmou hoje o responsável aos jornalistas. Questionado sobre a forma como está a decorrer o processo para a venda da transportadora, Fernando Pinto respondeu que a TAP “está no caminho certo”, classificando também o caderno […]

O presidente executivo da TAP, Fernando Pinto, considera que o processo de privatização da companhia aérea “está no caminho certo”, afirmou hoje o responsável aos jornalistas.

Questionado sobre a forma como está a decorrer o processo para a venda da transportadora, Fernando Pinto respondeu que a TAP “está no caminho certo”, classificando também o caderno de encargos como “o melhor” para a privatização da companhia.

O presidente executivo da TAP falava à entrada para uma cerimónia em Lisboa, para receber um prémio atribuído pelo Instituto de Promoção do Desenvolvimento da América Latina.

“Tenho confiança de que podemos chegar lá [à conclusão da privatização] desta vez”, comentou ainda, lembrando que quando veio para a presidência da transportadora, em 2000, foi “para o processo de privatização”. “Não aconteceu durante os vários anos por diversas razões, mas continuo a achar que é necessário”, acrescentou.

Um dos motivos para que a companhia seja vendida, afirmou aos jornalistas, é a falta de “flexibilidade” que a TAP tem, enquanto empresa estatal, face a muitos dos concorrentes que estão em mãos privadas. “Os nossos concorrentes europeus têm uma flexibilidade que nós não temos”, comentou.

No entanto, questionado sobre a eventual saída da companhia aérea do país, dentro de alguns anos, o presidente da empresa considerou que “ninguém vai comprar a TAP para a tirar de Portugal”. “A TAP vale o que vale porque tem o centro de operações em Portugal”, sublinhou.

Quanto à saída a 100% do Estado enquanto acionista da companhia, que está prevista para o prazo máximo de dois anos, Fernando Pinto afirmou apenas: “Depois veremos”. O Governo irá alienar, numa primeira fase, 66% do capital da transportadora aérea.

OJE/Lusa

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