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Procura por apartamentos para férias de verão aumentou 42% este ano

Durante os meses de maio e junho a procura de casa de férias em Portugal por estrangeiros cresceu 56,9%.
20 Julho 2022, 15h43

Em Portugal, a procura por parte dos portugueses por casas para férias nos meses de maio e junho deste ano aumentou em 9,2% quando comparando com os meses homólogos de 2021. Os apartamentos tiveram a maior procura neste período, com um crescimento de 42,4% face a maio e junho de 2021, revela um estudo do site imobiliário Imovirtual, de acordo com informação disponível na sua plataforma online.

No sentido oposto, a procura por moradias reduziu-se em 33,9%.

São Martinho do Porto foi a região onde se deu o crescimento mais exponencial, de 183%. A segunda região com maior procura é Faro, mas com um aumento de apenas 5,9%. Quarfeira e Albufeira também estão em destaque, com aumentos da procura de 37,5% e 34,2%, respetivamente.

“Tendencialmente pensamos que o Algarve é uma das zonas mais procuradas para férias de verão. Estes dados comprovam essa realidade, com três regiões algarvias no top da procura. No entanto, é possível que estas reservas sejam feitas com mais antecipação do que o período analisado, um fator que, aliado aos preços mais elevados no Algarve, permite observar o sucesso de São Martinho do Porto, que se revela como o local mais procurado segundo os nossos dados. O regresso à normalidade também explica o decréscimo da procura por moradias”, refere Ricardo Feferbaum, diretor geral do Imovirtual.

A procura de casa de férias em Portugal por estrangeiros cresceu 56,9%, com aumentos substanciais particularmente em Lisboa (+104%), Faro (+77%) e Porto (+100%), com preferência para os apartamentos.

“O atual dinamismo no setor do turismo, vindo do estrangeiro, é também comprovado pela grande afluência que se tem vindo a sentir nos aeroportos”, conclui Ricardo Feferbaum.

São os americanos que mais procuraram casa no país nos meses em referência, com um aumento substancial de +972%, seguidos dos franceses e suíços (no entanto estes dois mercados decresceram em 15% na procura face ao ano passado). Na quarta posição estão os brasileiros, que registam um crescimento da procura de 56,5%.

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