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Procura por motas em Portugal cresceu 34% em junho e julho

Apesar de no acumulado dos primeiros seis meses do ano, o estudo do Standvirtual apontar para uma quebra de 11% em termos de registos de propriedade em relação ao mesmo período de 2019, se for comparado junho de 2020, mês de retoma pós-Covid, a junho de 2019, verifica-se um crescimento de 39%.
  • Cristina Bernardo
18 Agosto 2020, 18h03

A procura por motas cresceu 34% nos meses de junho e de julho face ao período homólogo de 2019, de acordo com um estudo efetuado pela plataforma Standvirtual.

Segundo as conclusões desse estudo, Honda CBR, Honda PCX e Suzuki GSX formam o ‘top 3’ das marcas que mais captaram o interesse dos consumidores nacionais no período em análise.

“Apesar de no acumulado dos primeiros seis meses do ano ter existido uma quebra em termos de registos de propriedade em relação ao mesmo período de 2019 (-11%), se for comparado junho de 2020, mês de retoma pós-Covid, a junho de 2019, verifica-se um crescimento de 39%”, destaca um comunicado do Standvirtual, acrescentando que, “no que respeita à procura por cilindrada (cc), destaca-se um aumento de 43% por motas com 51 a 125cc e com +1000cc e de 32% em motas com 501 a 1000cc”.

Este estudo do Standvirtual baseia-se em dados disponíveis na plataforma e no cruzamento destes com informação disponibilizada pela ACAP – Associação do Comércio Automóvel de Portugal, no qual apresenta indicadores pertinentes sobre a procura por motas em Portugal.

“Desde o surgimento desta pandemia tem-se falado muito sobre o impacto desta no setor automóvel e pouco sobre outros segmentos também muito importantes. Nesta lógica, procurámos perceber a evolução do mercado das motas e identificámos algumas tendências animadoras. É certo que a sazonalidade associada à compra destes veículos poderá explicar em parte estes números, mas o facto de este ser um meio de transporte mais solitário ou, pelo menos, mais limitado no que respeita ao número de ocupantes, e consequentemente menos potenciador da propagação do vírus, também poderá justificar o crescimento da procura registado”, considera Nuno Castel-Branco, diretor-geral do Standvirtual.

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