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Procura por transportes públicos cresceu 106% nos primeiros cinco meses deste ano

Numa nota, o Ministério do Ambiente e da Ação Climática (MAAC) revela que os dados provisórios até ao mês de maio relativos ao Metropolitano de Lisboa, ao Metro do Porto e à Soflusa/Transtejo demonstram que a procura aumentou 106%, em termos agregados, face ao período homólogo de 2021.
18 Junho 2022, 12h48

Os transportes públicos coletivos urbanos tutelados pelo Ministério do Ambiente estão a recuperar passageiros, depois da descida acentuada devido à pandemia, com a procura a crescer 106% entre janeiro e maio deste ano, em comparação com 2021, informou, este sábado, o ministério.

Numa nota, o Ministério do Ambiente e da Ação Climática (MAAC) revela que os dados provisórios até ao mês de maio relativos ao Metropolitano de Lisboa, ao Metro do Porto e à Soflusa/Transtejo demonstram que a procura aumentou 106%, em termos agregados, face ao período homólogo de 2021.

O MAAC sublinha, contudo, que apesar deste acréscimo de passageiros, a procura por estes meios de transporte “ainda está aquém da verificada no período homólogo de 2019, quando a operação das empresas ainda não tinha sido afetada pela pandemia”, já que o número de passageiros verificado até maio de 2022 representa apenas 75% da procura registada no período homólogo de 2019.

“Analisando a procura mensal, regista-se uma tendência para a recuperação do uso da maioria destes meios de transporte entre janeiro e maio deste ano, notando-se que as férias da Páscoa ocorreram a meio do mês de abril de 2022, com consequências para a retoma da procura”, salienta.

Entre 2019 e 2021, o MAAC mobilizou 662 milhões de euros para os transportes públicos, através do Programa de Apoio à Redução Tarifária nos Transportes Públicos (PART), do Programa de Apoio à Densificação e Reforço da Oferta de Transporte Público (PROTransP) e de dotações extra para manter a oferta durante o período de pandemia.

No Orçamento do Estado para 2022 o PROTransP foi reforçado em 20 milhões de euros e ficaram inscritos 138,6 milhões de euros para o PART, aos quais podem acrescer mais 100 milhões de euros para assegurar os níveis de oferta nos sistemas de transportes públicos abrangidos por este programa, se for verificado “um cenário mais adverso dos efeitos da crise pandémica no sistema de mobilidade”.

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