O procurador especial Robert Mueller apresentou novas acusações criminais contra Paul Manafort e Rick Gates, ex-assessores de presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que incluem fraude fiscal e bancária.
As acusações adicionais foram incluídas no processo contra os colaboradores de Trump, liderado por Mueller. O antigo diretor do FBI foi nomeado em maio do ano passado pelo Departamento de Justiça para liderar o inquérito à ingerência da Rússia nas presidenciais de 2016 e ao alegado conluio entre a equipa do atual Presidente norte-americano e o Kremlin.
Manafort e Gates já enfrentam acusações criminais do gabinete de Mueller que incluem conspiração para lavagem de dinheiro, conspiração para defraudar os EUA e falha em se registarem como agentes estrangeiros para trabalhos políticos que fizeram para um partido político ucraniano pró-Rússia.
As novas acusações incluem a alegada prática de atos irregulares em janeiro de 2017, altura em que Manafort e Gates terão tentado obter financiamento para as suas empresas de lóbi.
A acusação alega que asseguraram mais de 20 milhões de dólares em empréstimos através de falsas declarações sobre os rendimentos de Manafort e da sua empresa, tendo ainda ocultado uma dívida importante.
Tanto Manafort como Gates têm repetidamente declarado inocência. Também Trump tem negado qualquer conluio com a Rússia durante a campanha presidencial de 2016, em que derrotou Hillary Clinton.
No final de janeiro, o Presidente norte-americano “facilitou” a divulgação de um polémico relatório republicano que, alegadamente, demonstra que “não houve conluio nem obstrução” à investigação judicial sobre a alegada interferência russa nas eleições para a Casa Branca.
“Este memorando inocenta totalmente ‘Trump’ no inquérito. Mas a caça às bruxas russas continua”, afirmou o Presidente dos EUA, numa mensagem publicada na rede Twitter, em que falava de si próprio na terceira pessoa.
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