A produção de bitcoin consome mais eletricidade do que 159 países no mundo. A conclusão é um estudo comparativo da plataforma Power Compare, divulgado este mês pelo portal de notícias de economia e de negócios The Next Web.
A nova investigação, levada a cabo pelos especialistas da plataforma britânica, indica que a célebre moeda virtual consome agora mais eletricidade do que mais de 20 países europeus durante o processo que transacional na blockchain, nos quais se inclui a Irlanda, a Croácia, a Sérvia, a Eslováquia e a Islândia.
Assim, a eletricidade total de que necessita a produção de bitcoin supera as necessidades energéticas de quase 160 países no mundo. Só em outubro, estima-se que a energia gerada pela produção de bitcoin tenha aumentado em 98% e, caso continue a subir, a produção da criptomoeda consumirá toda a eletricidade mundial em fevereiro de 2020.
A título de exemplo, a bitcoin consome mais energia do que 12 estados norte-americanos: Alasca, Havaí, Idaho, Maine, Montana, New Hampshire, Novo México, Dakota do Norte, Rhode Island, Dakota do Sul, Vermont e Wyoming. Quanto às receitas globais, calcula-se que sejam de 7,2 mil milhões de dólares (cerca de 6 mil milhões de euros).
A bitcoin bateu esta terça-feira um novo recorde, depois de um tombo causado pelas notícias de um ataque informático que destabilizou o mercado das criptomoedas. Hackers roubaram o equivalente a 31 milhões de dólares na criptomoeda tether, voltando a colocar em destaque preocupações sobre a segurança dos ativos digitais. A bitcoin chegou mesmo a tocar máximos de sempre, nos 8.339 dólares, em Nova Iorque.
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