No primeiro semestre de 2018, a produção de seguro direto apresentou, em termos globais, um aumento de 18,9% face ao semestre homólogo de 2017, situando‐se em cerca de 6 mil milhões de euros, de acordo com os dados apresentados no “Relatório de Evolução da Atividade Seguradora e dos Fundos de Pensões – 1.º Semestre 2018”, da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF).
Para este acréscimo, apurou ainda o supervisor, contribuíram os aumentos de 22,9% do ramo Vida e 13,1% dos ramos Não Vida.
No mesmo período, os custos com sinistros aumentaram 11,5%, em resultado do aumento de 11,9% no ramo Vida e do aumento de 10,6% nos ramos Não Vida. O valor médio trimestral dos custos com sinistros do conjunto dos ramos Não Vida aumentou ligeiramente para cerca de 716 milhões de euros, sendo a evolução global muito influenciada pelo ramo Vida.
O desenvolvimento global da produção, tomando como base os valores trimestrais, é modelado pelo ramo Vida, dada a sua dimensão e dado que o comportamento da produção dos ramos Não Vida tem revelado alguma constância – em média, ao longo dos trimestres, em torno dos mil milhões de euros.
No ramo Vida, os Planos Poupança Reforma (PPR) registaram um acréscimo de 50,6% face ao período homólogo de 2017, aumentando o seu peso na estrutura do ramo Vida, representando cerca de 38,9% da produção total.
Ainda neste período, o Relatório de Evolução da Atividade Seguradora e dos Fundos de Pensões – 1.º Semestre 2018 mostra que o volume de provisões técnicas ascendeu a 43,7 mil milhões de euros. O resultado líquido global apurado neste período foi de cerca de 376 milhões de euros.
Os rácios de cobertura do Requisito de Capital de Solvência (SCR) e do Requisito de Capital Mínimo (MCR) em junho de 2018, situaram‐ se em 183% e 558%, respetivamente, apresentando aumentos de oito e 25 pontos percentuais comparado com o final de 2017.
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