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Produção industrial regista variação homóloga de -4,3% em fevereiro

Este valor representa um aumento de 0,9 pontos percentuais (p.p) face ao mês de fevereiro (-3,4%), influenciado pelo agrupamento da energia.
1 Abril 2022, 11h16

A produção industrial registou uma taxa de variação homóloga negativa de 4,3% em fevereiro, um aumento de 0,9 pontos percentuais (p.p) face ao mês de fevereiro (-3,4%), de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística esta sexta-feira, 1 de abril.

Este crescimento foi especialmente influenciado pelo agrupamento da energia, sem o qual o índice agregado teve um crescimento de 2,9% (-0,4% no mês anterior), mas também pela forte quebra na produção de eletricidade (-7,2 p.p.), resultante da redução homóloga de 35,9% (-15,8% em janeiro).

Entre os principais agrupamentos industriais, a energia apresentou o contributo mais influente para a variação do índice total (-6,6 p.p.), originado por uma taxa de variação de -32,8% (-16,2% no mês anterior). Com sinal negativo esteve também o agrupamento de bens de investimento (-1,0 p.p.), em resultado da variação homóloga de -6,7% (-7,6% em janeiro), destacando-se a redução do fabrico de automóveis, que diminuiu 20,5% em fevereiro (-23,8% em janeiro).

Em sentido estiveram o agrupamento de bens de consumo que passou de um crescimento de 1,3% em janeiro, para 7,8% no mês análise (contributo de 2,5 p.p.) e os bens intermédios (0,8 p.p.), resultante da variação homóloga de 2,4% (1,1% no mês anterior).

Olhando para a variação mensal, o índice de produção industrial foi de 0,6% em fevereiro (-5,1% em janeiro), com todos os agrupamentos a contribuirem de forma positiva, com exceção da energia (-2,3 p.p.) que passou de uma taxa de variação de -6,2% em janeiro, para -14,2% no mês em análise.

O contributo positivo mais intenso foi dos bens de consumo (1,7 p.p.), cuja variação mensal fixou-se em 5,1% (-2,5% no mês anterior), enquanto os agrupamentos de bens intermédios e de bens de investimento contribuíram com 0,8 p.p. e 0,4 p.p., respetivamente, em consequência de variações mensais de 2,2% e de 3,0% (-4,0% e -12,1% em janeiro), pela mesma ordem.

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