Depois do arranque em Lisboa, no dia 16 de janeiro, a greve de 24 horas, a todo o serviço, com incidência distrital está esta quarta-feira, 1 de fevereiro, no distrito de Santarém, onde é esperada grande mobilização de professores e educadores.
As principais cidades do distrito multiplicam-se em iniciativas de protesto. Em Abrantes, pelas 8h00 tem lugar uma concentração de professores dos Agrupamentos de Escolas de Abrantes, na simbólica Rotunda da Liberdade. Em Tomar, pelas 8h30 horas é construído um Cordão Humano entre a Escola Secundária Jácome Ratton e a EB 2,3 D. Nuno Álvares Pereira, que culmina com uma concentração na Praça da República, na qual participa o secretário-geral da FENPROF, Mário Nogueira. Em Rio Maior, a concentração de professores começa às 8h30 na Escola Secundária Dr. Augusto César da Silva Ferreira, seguida de desfile, com passagem pelos Agrupamentos de Escolas Marinhas do Sal e Fernando Casimiro Pereira da Silva, terminando em frente ao Município de Rio Maior.
A partir das 11h00, todos os docentes do distrito em greve, confluem para a cidade de Santarém, onde se juntam no Largo do Seminário. José Feliciano Costa, secretário-geral adjunto da FENPROF participa nesta manifestação.
O conjunto de 18 greves por distrito do continente foi convocado por um conjunto de organizações sindicais – ASPL, FENPROF, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU -, que vêm convergindo no desenvolvimento de diferentes ações de luta.
Portalegre foi esta terça-feira o palco da greve. Pelas contas dos sindicatos, a adesão rondou os 9o%, o que provocou o encerramento de várias escolas.
Além da greve nacional por distritos decorrerem atualmente mais duas greves: I) greve parcial ao primeiro tempo de aulas, convocada pelo SIPE, e II) greve em que os trabalhadores das escolas escolhem as datas em que paralisam, convocada pelo S.T.O.P.
Os sindicatos consideram insuficiente as propostas do novo modelo de recrutamento e colocação de professores que está a ser negociado com o ministro da Educação, João Costa, e exigem a recuperação dos mais de seis anos de contagem de tempo de trabalho que esteve congelado durante a Troika. Na lista das reivindicações figuram igualmente o fim das quotas e vagas de acesso ao 5.º e 7.º escalões, aumentos salariais e melhores condições de trabalho para o pessoal não docente.