O custo orçamental do descongelamento das carreiras dos professores é de 191 milhões de euros – 165 milhões de euros para progressão na carreira e 26 milhões de euros para vinculação –, o que corresponde a 25% dos encargos do Estado com progressões na Função Pública.
De acordo com o “Jornal de Negócios” desta terça-feira, que teve acesso a novos dados do Ministério das Finanças, o aumento salarial médio para estes trabalhadores é de 3,6%, superior ao da generalidade dos funcionários da administração pública (3,1%). Em cada 100 euros gastos pelo Estado com progressões na carreira, 25 euros vão para os docentes.
Na semana passada, o Ministério das Finanças reforçou a intenção de terminar o processo de descongelamento das carreiras dos trabalhadores da Administração Pública (AP) e anunciou que, no próximo ano, os funcionários do Estado deverão ter um aumento de 3,1% nos ganhos (salário, subsídios, etc.).
Em comunicado, o gabinete de Mário Centeno referiu que o encontro com as organizações sindicais serviu para negociar o Orçamento do Estado para 2019 (OE2019) e apresentar as previsões sobre os principais impactos orçamentais.
Segundo o Executivo, as medidas com impacto nas despesas com pessoal deverão resultar numa subida das despesas com pessoal de cerca de 758 milhões de euros, o que representa um aumento de 3,7% comparativamente a 2018 [609 milhões de euros].
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