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Professores reacendem luta com emails a António Costa e entrega de postais no Conselho de Ministros

Os sindicatos da Fenprof concentram-se esta quinta-feira em frente ao Conselho de Ministros, que deverá aprovar alterações ao decreto-lei que aprovou, sem negociação, em 4 de outubro.
6 Dezembro 2018, 08h30

Professores afetos aos sindicatos da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) concentram-se esta quinta-feira pelas 11h00 junto à Basílica da Estrela, em Lisboa, de onde partem para a Presidência do Conselho de Ministros, na Rua Gomes Teixeira, onde o governo voltará a debater a questão do descongelamento das carreiras.

Aí chegados, os sindicatos da Fenprof entregarão milhares de postais de apoio à luta dos professores recolhidos junto da população. Para António Costa serão enviados milhares de e mails remetidos por professores. “Cada vez mais isolados, governo e PS liderados por António Costa insistem em apagar mais de 6,5 anos de tempo de serviço prestado pelos professores e educadores e preparam-se para perpetrar esse ato ilegal e discriminatório esta quinta-feira”, afirma a Fenprof.

Esta ação de luta, que já estava marcada, segue-se à reunião de ontem para a qual os sindicatos foram convocados com cerca de 24 horas de antecedência. À saída da reunião com as secretárias de Estado Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão, da Administração Pública, Fátima Fonseca, o presidente da Fenprof, Mário Nogueira explicou que o governo não apresentou nada de novo e “insiste em apagar 6,5 anos de tempo de serviço cumprido pelos professores, numa clara afronta e falta de respeito pelos docentes”.

O Conselho de Ministros deverá aprovar esta quinta-feira alterações ao decreto-lei que aprovou, sem negociação, em 4 de outubro. Os professores querem ver reconhecidos para efeitos de progressão da carreira o total de nove anos, quatro meses e dois dias de tempo de serviço congelado, mas o governo quer reconhecer apenas dois anos, nove meses e 18 dias do tempo de serviço congelado.

O secretário-geral da Fenprof afirma que os professores não vão baixar os braços e vão manter a exigência de recuperação integral do tempo de serviço cumprido. Uma posição reforçada pela decisão de recuperação dos nove anos, quatro meses e dois dias pelos governos regionais da Madeira e dos Açores.

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