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Professores voltam a fazer espera ao Conselho de Ministros

Professores afetos à FENPROF concentram-se esta quinta-feira pelas 11h00 junto à Presidência do Conselho de Ministros, onde o governo voltará a debater a questão do descongelamento das carreiras.
20 Dezembro 2018, 07h15

Professores afetos aos sindicatos da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) concentram-se esta quinta-feira, 20 de dezembro, junto à Presidência do Conselho de Ministros, na Rua Gomes Teixeira, em Lisboa onde o governo voltará a debater a questão do descongelamento das carreiras.

Cá fora uma grande Árvore de Natal  ostentará as exigências palavras de ordem como “Respeito”, “Justiça”, “Equidade”, entre outras, a maior de todas “9A 4M 2D”, isto é, o tempo de serviço que os professores exigem venha a ser contando para efeitos de tempo de serviço.

Na base da árvore estarão caixas vazias, tão vazias como as medidas tomadas pelo governo em relação a aspetos como: aposentação, combate à precariedade, horários de trabalho, tempo de serviço…

O Conselho de Ministros deverá aprovar esta quinta-feira alterações ao decreto-lei que aprovou, sem negociação, em 4 de outubro. Os professores querem ver reconhecidos para efeitos de progressão da carreira o total de nove anos, quatro meses e dois dias de tempo de serviço congelado, mas o governo quer reconhecer apenas dois anos, nove meses e 18 dias do tempo de serviço congelado.

Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof afirma que os professores não vão baixar os braços e vão manter a exigência de recuperação integral do tempo de serviço cumprido. Uma posição reforçada pela decisão de recuperação dos nove anos, quatro meses e dois dias pelos governos regionais da Madeira e dos Açores.

 

 

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