Professores afetos aos sindicatos da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) concentram-se esta quinta-feira, 20 de dezembro, junto à Presidência do Conselho de Ministros, na Rua Gomes Teixeira, em Lisboa onde o governo voltará a debater a questão do descongelamento das carreiras.
Cá fora uma grande Árvore de Natal ostentará as exigências palavras de ordem como “Respeito”, “Justiça”, “Equidade”, entre outras, a maior de todas “9A 4M 2D”, isto é, o tempo de serviço que os professores exigem venha a ser contando para efeitos de tempo de serviço.
Na base da árvore estarão caixas vazias, tão vazias como as medidas tomadas pelo governo em relação a aspetos como: aposentação, combate à precariedade, horários de trabalho, tempo de serviço…
O Conselho de Ministros deverá aprovar esta quinta-feira alterações ao decreto-lei que aprovou, sem negociação, em 4 de outubro. Os professores querem ver reconhecidos para efeitos de progressão da carreira o total de nove anos, quatro meses e dois dias de tempo de serviço congelado, mas o governo quer reconhecer apenas dois anos, nove meses e 18 dias do tempo de serviço congelado.
Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof afirma que os professores não vão baixar os braços e vão manter a exigência de recuperação integral do tempo de serviço cumprido. Uma posição reforçada pela decisão de recuperação dos nove anos, quatro meses e dois dias pelos governos regionais da Madeira e dos Açores.
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