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Proposta de criação de Parque Arqueológico do Ilhéu da Cal rejeitada em Assembleia Legislativa

Para o CDS faria também sentido criar-se um Parque Geológico, mas Roberto Rodrigues salienta que “o Parque Arqueológico faz todo o sentido”.
9 Maio 2019, 15h37

O projeto de decreto legislativo regional do PCP que previa a criação de um Parque Arqueológico do Ilhéu da Cal foi rejeitado com os votos contra do PSD, abstenção do deputado independente Gil Canha e votos favoráveis das restantes bancadas.

Gil Canha achou a proposta “um bocado exagerada”, como se de “ruínas gregas” estivéssemos a falar, enquanto  criticava o Partido Comunista por se preocupar, no seu entender, com questões mínimas, ignorando problemas maiores. O deputado do PSD Bernardo caldeira criticou o diploma “pela forma pouco séria  como é feito” e por incongruências, além de afirmar que todo o diploma foi feito numa base “do desconhecido”.

Bernardo Caldeira sublinhou ainda o facto de este espaço já estar protegido, tanto pelo Plano Diretor Municipal (PDM), como pela Rede Natura 2000.

No entanto, Roberto Almada não acredita que o facto de ser uma zona protegida garanta que essas zonas “não caem nas mãos de interesses privados”.

O PS garante que o Ilhéu da cal reúne todas as condições legais necessárias para ser considerado um Parque Arqueológico e o JPP relembra que já tinha sido sugerida a criação do Parque Arqueológico neste espaço em 2005. O deputado do JPP Élvio Sousa acredita que o projeto seria uma forma de “valorização e de defesa da nossa História e herança cultural”.

Para o CDS faria também sentido criar-se um Parque Geológico, mas Roberto Rodrigues salienta que “o Parque Arqueológico faz todo o sentido”.

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