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Proteste Brasil chumba cinco marcas de azeite de origem portuguesa

A investigação concluiu que, das 24 marcas testadas, 16 cumpriam os padrões de segurança.
28 Março 2017, 12h42

Nos últimos dias, as suspeitas de contaminação com a carne brasileira têm sido notícia em Portugal, mas esta semana a história inverte-se e a preocupação passa a ser o azeite português no Brasil. De acordo com a Associação de Defesa do Consumidor do Brasil, as marcas brasileiras Tradição, Figueira da Foz, Torre de Quintela, Pramesa e Lisboa, cuja origem do azeite é portuguesa, são consideradas perigosas para consumo.

“As cinco primeiras têm dois problemas graves. O primeiro é que estão defraudadas, porque foram adicionados óleos de sementes oleaginosas aos produtos. Por isso, esses azeites foram “condenados” à eliminação. O segundo problema é que, na análise sensorial, comprovamos que esses produtos dizem-se extravirgens, mas não são”, refere o comunicado da Proteste Brasil.

A nota, que veio a público na semana passada, destaca ainda a marca Beirão, “que embora não esteja defraudada peca na sua classificação errada como extravirgem”. Ao jornal local “Diário de Pernambuco”, o diretor da associação, Henrique Lian, frisou que se trata de “produtos não indicados para o consumo, por exemplo na salada ou no pão”.

Segundo o responsável pela Proteste Brasil, não se consegue perceber se a fraude advém da origem ou se ocorreu no processo de envasamento, mas o teste foi realizado em laboratórios de Portugal, credenciado pelo Ministério da Agricultura e pelo Conselho Oleícola Internacional. A investigação concluiu que, das 24 marcas testadas, 16 cumpriam os padrões de segurança.

https://twitter.com/proteste/status/843930210529624066

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