Provedor da Santa Casa esteve na AR como licenciado mas não era

Filipa Matias Pereira 04 Fevereiro 2023, 09:03

Há 12 anos provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto, António Tavares foi deputado à Assembleia da República entre 1985 e 1991. À data estava registado como licenciado em Direito, mas só terminou o grau académico em 2007, na Universidade Lusófona do Porto. Antigo parlamentar “não consegue avaliar o motivo da imprecisão” e garante que, em 1985, informou o Parlamento “que era estudante do 5.º ano da licenciatura em Direito”.

O provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto (SCMP), António Tavares, foi deputado à Assembleia da República (AR), eleito pelo PSD, na IV e V legislaturas, entre 1985 e 1991, e estava registado como licenciado em Direito mas, à data, ainda não o era, como revela uma investigação do NOVO. Antigo parlamentar “não consegue avaliar o motivo dessa imprecisão”.

Durante os dois mandatos que exerceu, António Tavares integrou as comissões parlamentares de Defesa Nacional, de Juventude e de Economia, Finanças e Plano.

Na altura, na sua ficha de deputado constava a informação de que tinha o grau académico de licenciado. “Informa-se que, na ficha do ex-deputado António Lopes Tavares, datada de Novembro de 1988, pode ler-se, quanto às habilitações literárias: licenciado em Direito”, indicou o gabinete do secretário-geral da Assembleia da República ao NOVO.

Leia o artigo na íntegra na edição do NOVO que está, este sábado, dia 4 de Fevereiro, nas bancas.

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O Presidente da República disse que “houve contactos bilaterais muito, muito intensos e variados”, durante os trabalhos da 28.ª Cimeira Ibero-Americana. Já o primeiro-ministro referiu que a expectativa de que na presidência espanhola da União Europeia, no segundo semestre deste ano, seja possível avançar com o acordo com o Mercosul, que qualificou como “o mais importante acordo económico que pode existir”.

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Sobre as relações com o chefe de Estado, o primeiro-ministro respondeu: “Se mesmo quando não temos pontos de vista coincidentes na política interna a relação pessoal é boa, em matéria de política externa onde as posições são absolutamente coincidentes a relação só podia ser melhor ainda”. António Costa enquadrou as “divergências políticas sobre casos concretos” como algo “absolutamente normal” que “tem a ver com as funções próprias de cada um” e concluiu que, “portanto, não há nenhuma anormalidade”.

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