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PS apoia novo estado de emergência e avisa que ensino à distância deverá durar semanas

O secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, defende que é preciso dar meios ao Governo para combater a pandemia e não se compromete com a retoma das aulas presenciais até ao Carnaval e diz que medida irá durar, pelo menos, “duas ou três semanas”.
  • Flickr/PS
27 Janeiro 2021, 18h45

O Partido Socialista (PS) vai aprovar a renovação do estado de emergência, que será votado esta quinta-feira na Assembleia da República. O secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, defende que é preciso dar meios ao Governo para combater a pandemia e não se compromete com a retoma das aulas presenciais até ao Carnaval e diz que medida irá durar, pelo menos, “duas ou três semanas”.

“O PS manifestou o apoio à renovação do estado de emergência, tendo em vista consolidar e reforçar os meios jurídicos para que o Governo adote as medidas necessárias tendo em vista fazer face às dificuldades com que o país está confrontado, do ponto de vista da saúde pública e das condições de ensino e aprendizagem”, disse, depois se reunir com o Presidente da República, por videoconferência, sobre a renovação do estado de emergência.

José Luís Carneiro confirmou que o Presidente da República quer dar “enquadramento jurídico-constitucional” no decreto presidencial do estado de emergência, permitindo ao Governo avançar para o ensino à distância, com recurso às novas tecnologias. “É um cenário que não se pode excluir tendo em consideração a importância de proteger a vida das cidadãs e cidadãos do nosso país”, sublinhou.

O dirigente socialista admitiu a possibilidade de o ensino presencial não ser retomado logo a dia 8 de fevereiro, data em que termina a suspensão temporária das atividades letivas decretada pelo Governo. “A retoma [das atividades letivas] a ocorrer, tão breve quanto possível, ocorrerá em termos de ensino à distância”, disse, sublinhando que a decisão ainda não está fechada e deverá ser anunciada nos próximos dias.

José Luís Carneiro disse ser “muito cedo” para antecipar se as escolas poderão voltar ao ensino presencial na altura do Carnaval, a 16 de fevereiro. E insistiu que “é nos próximos 15 dias a três semanas que se espera que venha a ocorrer o momento de maior stress sobre todo o sistema de apoio e proteção na saúde e aos que mais carecem de uma atitude de grande responsabilidade da parte do Estado”.

Só depois disso, é que considera poderá ser feita uma avaliação sobre a retoma do ensino presencial.

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