Na sexta-feira, o PS votou a favor da proposta do BE para a criação de uma nova taxa sobre os produtores de energias renováveis, no valor de 250 milhões de euros. Mas entretanto mudou de ideias e agendou nova votação para hoje, no debate parlamentar sobre o Orçamento do Estado para 2018, acabando por chumbar a mesma proposta. O CDS-PP também votou contra e o PSD absteve-se. Votaram a favor os deputados do BE, PCP, PEV, PAN e ainda Ascenso Simões, deputado do PS e ex-administrador da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).
Estava em causa uma nova taxa sobre os produtores de energias renováveis, os quais estão isentos do pagamento da Contribuição Extraordinária sobre o Setor Energético (CESE), com um valor global de 250 milhões de euros que serviriam para reduzir o défice tarifário. Depois de muita insistência por parte do bloquista Jorge Costa, questionando os motivos da mudança do sentido de voto, o PS acabou por responder através do deputado Luís Testa. “É hora de insistir nas energias renováveis que nos vão libertar mais tarde ou mais cedo do défice tarifário” e “por isso, é necessário prosseguir o cenário de cooperação com estas empresas”, afirmou Testa.
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