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PS conquista dois mandatos do círculo da Europa e reforça maioria absoluta para 120 deputados

Depois de na primeira votação, a 30 de janeiro, PS e PSD terem conquistado um mandato cada um no círculo da Europa, na repetição da votação, o PS acabou por eleger o cabeça-de-lista pelo círculo, Paulo Pisco, mas também o segundo nome na lista, Nathalie de Oliveira.
23 Março 2022, 18h21

O PS conquistou os dois mandatos em disputa no círculo Europa, em que foi repetida a votação das eleições legislativas, reforçando a maioria absoluta para 120 deputados, segundo os dados provisórios da Comissão Nacional de Eleições (CNE).

Depois de na primeira votação, a 30 de janeiro, PS e PSD terem conquistado um mandato cada um no círculo da Europa, na repetição da votação, o PS acabou por eleger o cabeça-de-lista pelo círculo, Paulo Pisco, mas também o segundo nome na lista, Nathalie de Oliveira.

Concluída a votação, ainda que os resultados não sejam os oficiais, o PS elegeu 120 dos 230 deputados da Assembleia da República, mais quatro do que os necessários para assegurar a maioria absoluta, a segunda na história do partido.

Segundo os últimos dados, o PS obteve 41,37% dos votos, mais 5,03 pontos percentuais do que nas eleições de 2019. Também face às anteriores legislativas, ganha mais 12 mandatos.

O PSD foi a segunda força política mais votada, com 27,67% dos votos, percentagem praticamente idêntica à verificada em 2019 (menos 0,09 pontos percentuais), mas registando uma que dois deputados no número de eleitos, para 77.

Entre os partidos à esquerda do PS registou-se uma erosão de votos e mandatos, com o BE a passar de terceira a quinta força política, perdendo 14 deputados, face a 2019, para cinco, enquanto a CDU perdeu metade dos deputados, para seis.

Na CDU, só o PCP conseguiu eleger deputados e o PEV deixará de estar representado na próxima Assembleia da República.

Também o CDS-PP não conseguiu eleger deputados e ficará fora do Parlamento, 47 anos depois.

Chega em terceiro e IL em quarto

O Chega cumpriu os objetivos de se tornar a terceira força política nacional, em percentagem dos votos e no número de deputados – 12 –, e de ultrapassar a fasquia dos 7% de votação, ainda que por apenas 0,18 pontos percentuais, segundo os últimos dados.

A IL tornou-se a quarta força política nacional, com 4,91% dos votos e oito deputados eleitos.

Apesar de ver a representação parlamentar cair – tinha elegido quatro deputados, em 2019, e conquistou apenas um agora –, o PAN conseguiu manter representação parlamentar, através da sua líder, Inês Sousa Real.

O mesmo aconteceu com o Livre, que voltou a eleger um deputado, agora Rui Tavares.

Nos dois casos, foram eleitos pelo círculo de Lisboa, o maior distrito, que confia 48 mandatos e tem o mais baixo indicador de exclusão (percentagem e votos a partir da qual um partido garante a eleição de um deputado).

 

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