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PS e direita chumbam salário mínimo nos 600 euros em janeiro

PS, PSD e CDS chumbaram proposta do PCP que recomendava aumento do salário mínimo para 600 euros já em janeiro. Proposta do PSD para aumentar salário em função do crescimento económico não passou.
  • Foto cedida
16 Dezembro 2016, 13h16

A proposta feita pelo PCP ao Governo de aumentar o salário mínimo para 600 euros já em janeiro foi chumbada esta sexta-feira no Parlamento. As bancadas do BE, Verdes e PAN votaram a favor, enquanto o PS se juntou à direita e impediu que a recomendação chegasse ao Governo, que já se tinha comprometido a aumentar o salário mínimo para 557 euros e 600 euros ao longo da legislatura.

As bancadas do PS, PSD e CDS votaram alinhadas contra o projeto de resolução do PCP, com o BE, PEV e o deputado do PAN a votarem favoravelmente à proposta dos comunistas. De acordo com a deputada Rita Rato, do PCP, o chumbo da proposta revela um acordo do Governo com as confederações patronais, que “vetam todos os aumentos de direitos e de salários dos trabalhadores”. “O compromisso do PCP é com os trabalhadores e com o crescimento do país”, afirmou a deputada esta sexta-feira no Parlamento durante a discussão e votação do diploma.

Também os socias-democratas tinham uma proposta sobre o tema, no sentido de a atualização do salário mínimo estar ligada ao “crescimento, competitividade e emprego” num “contexto alargado” de “combate às desigualdades e à pobreza que assegure e promova a paz social e o desenvolvimento”. O PSD não propõe valores concretos nem datas definidas, mas o documento também foi reprovado.

A iniciativa do PSD só contou com o apoio dos democratas-cristãos e do deputado do PAN. O PS, BE, PCP e PEV votaram contra o documento do PSD.

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