O PS pediu que o Governo da Madeira que oiça a população, e pondere e reavalie sobre o avanço da aquicultura na região autónoma. Os socialistas referem que todo o plano de ordenamento para a aquicultura marinha, na região, foi feito sobre um espesso manto de nevoeiro sem que se tenha promovido uma verdadeira discussão pública sobre o assunto.
“Não se estudou a fundo o impacto paisagístico, ambiental e sócio-económico, não se exigiu um modelo de piscicultura sustentável, e pior sem se ter estabelecido contrapartidas para mitigar o impacto que só com estudos prévios se conseguia prever”, disse Carlos Coelho, deputado do PS, durante a sessão plenária que decorre na Assembleia Legislativa da Madeira.
O deputado socialistas abordando o Plano de Ordenamento para a Aquicultura Marinha, onde se definiu cinco zonas de interesse para a atividade, disse que este processo foi conduzido com “paus nos olhos e a todo o gás”, na ânsia de se satisfazer os “interesses meia dúzia de grandes investidores, sem se ter em linha de conta o ambiente, restauração, turismo, imobiliária, a pesca e outras atividades naúticas”.
Carlos Coelho elencou ainda uma série de figuras ligadas ao PSD, CDS-PP que se têm mostrado contra a piscicultura, para sustentar o argumento de recuo do Governo Regional.
“Trata-se de levar a sério os anseios de população e não de aproveitamento político”, disse o deputado socialista.
De referir que se definiu como zonas de interesse para a aquicultura em: Jardim do Mar/Calheta, Arco da Calheta, Anjos, Cabo Girão/Ribeira Brava, Baía de Abra.
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