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PSD-Madeira: Governo PS aplicou “políticas nefastas” na Zona Franca da Madeira

O PSD tem criticado o Executivo do PS pela sua atitude na Zona Franca da Madeira, nomeadamente por retirar um diploma do agendamento da Assembleia da República que visava garantir a admissibilidade de novas empresas na Zona Franca da Madeira.
  • Créditos: Assembleia Legislativa da Madeira
11 Janeiro 2022, 09h52

O deputado do Partido Social Democrata (PSD), Bruno Melim, acusou o Governo da República de aplicar “opções políticas nefastas” na Zona Franca da Madeira.

Numa intervenção feita na Assembleia Legislativa da Madeira, Bruno Melim afirmou que, nas eleições legislativas de 30 de janeiro, “a opção é votar entre quem procura salvaguardar os instrumentos diferenciadores e criadores de competitividade da região, ou entre aqueles que não tiveram problema em pôr em risco milhares de famílias, com opções políticas nefastas para a Madeira, como foi a atitude do Governo da República do PS no Centro Internacional de Negócios da Madeira”.

O PSD tem criticado o Executivo do PS pela sua atitude na Zona Franca da Madeira, nomeadamente por retirar um diploma do agendamento da Assembleia da República que visava garantir a admissibilidade de novas empresas na Zona Franca da Madeira.

Num contexto de aproximação das eleições legislativas, o deputado Bruno Melim apontou para outros problemas que ilustram uma atitude de “discriminação” da República face aos interesses da Madeira, nomeadamente o facto de o Governo PS “ainda não ter clarificado quanto vai cofinanciar do novo hospital central da Madeira”, bem como o facto de “discriminar os estudantes portugueses da região em matérias como o “Passe Sub 23″ e a majoração do financiamento da Universidade da Madeira”.

Neste sentido, o PSD voltou a criticar o Governo da República também na questão do subsídio social de mobilidade, afirmando que “O PS manifestou-se contra um diploma que previa alteração do subsídio social da mobilidade que permitia aos estudantes pagar 65 euros e aos outros residentes da região 86 euros, mas o diploma nunca foi regulamentado”. Bruno Melim declarou ainda que “depois disto [o Governo PS] tem o desplante de suspender a referida lei por «dificuldades de aplicação da mesma»”.

“Estas eleições são a última oportunidade de recuperar o país”, declarou Bruno Melim, apontando para o facto de Portugal ter uma dívida pública equivalente a 135% do PIB, bem como o facto de ser necessário cinco gerações uma família poder sair da pobreza”. O deputado criticou ainda a “subida abrupta” do salário mínimo “sem criar condições para subir o salário médio”.

“Estamos atrás de países da Europa de Leste como a Bulgária, sendo este o legado do PS”, concluiu.

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