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TSU: PSD diz que está a libertar patrões da “chantagem” do Governo

Sociais-democratas escreveram carta a algumas associações patronais.
  • Rafael Marchante/Reuters
24 Janeiro 2017, 10h19

Depois de ter anunciado que vai chumbar a descida da Taxa Social Única e de ter recebido cartas das entidades patronais para que não o faça, o PSD respondeu às críticas e reafirmou a decisão. Numa carta assinada por Marco António Costa, o partido da oposição defende que rejeita a “chantagem reiterada” do Governo aos parceiros sociais, avança o Jornal de Negócios.

A carta dos sociais-democratas rejeita incoerências do partido em relação a posições tomadas no passado, uma crítica de que têm sido alvo. O PSD acusa o Governo de promover uma política de baixos salários à custa dos contribuintes e de manter os parceiros da concertação social sob chantagem.

A declaração serve de resposta às cinco associações que escreveram a Pedro Passos Coelho: a ARESP – Associação de Restauração e Similares de Portugal, a ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, a APICER – Associação Portuguesa da Indústria de Cerâmica, a ANICP – Associação Nacional dos Industriais de Conservas de Peixe e a APFS – Associação Portuguesa de Facility Services.

A redução em 1,25 pontos percentuais da TSU, acordada com as confederações patronais e a UGT na concertação social, no âmbito do acordo para o aumento do salário mínimo, vai ser apreciada no Parlamento na quarta-feira a pedido do BE e do PCP e é provável que chumbe, uma vez que o PSD já disse que vai votar ao lado da esquerda.

No entanto, o Governo deverá aprovar esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, as alternativas à redução da TSU para os empregadores. Segundo a SIC Notícias, no dia seguinte à votação no Parlamento, o Executivo de António Costa aprovará as medidas alternativas, que passam pela redução do Pagamento Especial por Conta, pela aprovação de créditos fiscais, pela baixa de preços da energia para as empresas, entre outras.

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