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PSD quer medidas urgentes por parte do Governo para impedir chegada a Portugal da nova estirpe de Covid-19

Os ‘laranjas’ pedem urgência nas medidas de controlo ao fluxo de pessoas entre Portugal e o Reino Unido, lembrando as atitudes tomadas imediatamente pelos Governos belga e holandês. Países Baixos, Dinamarca, Itália e África do Sul já confirmaram casos de infeção com esta nova estirpe, que se suspeita poderá ser 70% mais contagiosa.
20 Dezembro 2020, 20h00

O PSD pede ao Governo português que tome medidas com urgência que salvaguardem a saúde pública nacional face à recente descoberta de uma nova estirpe do coronavírus causador da Covid-19 no Reino Unido, como se pode ler num comunicado deste domingo do partido.

Os sociais-democratas lembram que existem algumas evidências de que esta nova estirpe, que tem proliferado no sul de Inglaterra e já chegou aos Países Baixos, Dinamarca e África do Sul, seja até 70% mais contagiosa do que se tem verificado até agora.

Como tal, e temendo uma pressão acrescida nos serviços de saúde portugueses e as consequências que tal teria na atividade económica do país, o partido pede “com carácter de urgência” uma reflexão sobre que medidas tomar para travar a propagação desta mutação em Portugal. Já este domingo, o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge fez saber que a estirpe em causa ainda não foi identificada em território nacional.

Usando-se dos exemplos belga e holandês, que foram os primeiros países a anunciar restrições à mobilidade com o Reino Unido, o PSD questiona de que forma pretende o Governo controlar os fluxos de pessoas provenientes daquele território, argumentando que a entrada em Portugal desta nova mutação deve ser adiada ao máximo.

As autoridades de saúde britânicas reportaram que uma variante do coronavírus foi identificada em terras de Sua Majestade, sendo que esta foi responsável por 62% das infeções confirmadas em Londres na última semana. Itália foi o mais recente país a confirmar que a estirpe foi identificada num doente do país, depois dos Países Baixos, Dinamarca e África do Sul verificarem o mesmo.

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