Estas posições sobre a Caixa Geral de Depósitos (CGD) foram assumidas por António Costa em entrevista à agência Lusa, que será divulgada na íntegra na sexta-feira.
Interrogado sobre a sucessão de polémicas que têm envolvido a administração da CGD – a última relacionada com um eventual conflito de interesses do atual presidente, António Domingues, que participou em reuniões sobre o futuro do banco público meses antes de exercer formalmente funções na Caixa -, António Costa advogou que a opção “fundamental” do Governo passou por “despolitizar e despartidarizar de uma vez por todas a administração da CGD e fazer da Caixa aquilo que deve ser, uma empresa gerida profissionalmente”.
“E para isso fomos buscar um gestor bancário, com toda a sua carreira na banca, de forma a profissionalizar a gestão da Caixa. O dr. António Domingues apresentou naturalmente ao Governo o que se propunha fazer, qual o seu plano de negócios, qual o seu plano de capitalização e qual o seu plano de reestruturação”, referiu o primeiro-ministro.
Neste contexto, sustenta António Costa, não fazia sentido António Domingues aceitar ir para presidente da CGD “sem que o acionista aprovasse o seu plano de trabalho, e nem fazia sentido o acionista nomear uma pessoa para a Caixa (por muito brilhante que seja) se não concordasse com o seu programa de trabalho”.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com