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PSD questiona ministra da Saúde sobre os constrangimentos nas urgências de hospital em Setúbal

O PSD pretende saber se o “Governo tem algum plano de emergência para colmatar a falta de médicos especialistas no Hospital de São Bernardo, em Setúbal”.
21 Junho 2022, 14h49

O PSD enviou uma pergunta à ministra da Saúde, Marta Temido, com o objetivo de apurar se o “Governo tem algum plano de emergência para colmatar a falta de médicos especialistas no Hospital de São Bernardo, em Setúbal”.

Na pergunta enviada a Marta Temido os deputados do PSD recordam “que as Urgências de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de São Bernardo voltaram este fim-de-semana a registar constrangimentos e encerramentos”.

Os sociais democratas lembram também as declarações do “Diretor do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de São Bernardo, que afirmou que: a previsão é que vai haver um agravamento nos próximos meses. Este mês de junho foi uma amostra (…) Por insuficiência na constituição das escalas, tenho nove dias previstos de encerramento para julho, seis para agosto e seis para setembro”.

“Significa isto que, no verão, devido à falta de médicos especialistas, está previsto o encerramento das Urgências de Ginecologia e Obstetrícia pelo período de 21 dias”, sublinha o partido ainda liderado por Rui Rio.

Assim sendo, o PSD quer que a ministra esclareça se “a tutela tem conhecimento, e confirma, a situação em que se encontram as Urgências de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de São Bernardo”, mas também se “existe algum plano de emergência para colmatar a falta de médicos especialistas no Hospital”.

Os sociais democratas também querem saber “para quando estão previstas as alterações necessárias no Serviço Nacional de Saúde para dar respostas às necessidades dos utentes do Hospital de São Bernardo”.

Sobre a crise no Serviço Nacional de Saúde o presidente do PSD já tinha responsabilizado o PS pela “grave crise” que atravessa o sector.

“O Partido Socialista foi abertamente contra uma cooperação entre o público e o privado, apostando mais no público. Aquilo que nós temos neste momento é um serviço público completamente degradado“, considerou Rui Rio durante visita a Moçambique na semana passada.

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