O PSI 20 iniciou a sessão em baixa, mas inverteu a tendência e fechou a ganhar 0,24% para 4.638,07 pontos, no final de uma semana pautada por ganhos superiores. O índice luso teve hoje o melhor desempenho semanal desde outubro de 2015, com um ganho na semana acumulado de 5,6%.
Quase metada das cotadas estiveram a pressionar a praça de Lisboa, com o BCP a inverter a performance das últimas sessões e a deslizar 3,06% em linha com o setor bancário italiano, depois do BCE ter negado ao banco Monte dei Paschi o prolongamento do tempo para concluir a recapitalização de 5 mil milhões de euros, de acordo com a Bloomberg e a Reuters.
Em terreno negativo transacionaram ainda os CTT, que perdeu 1,67% e a Galp, com um recuo de 0,22%.
A Nos destacou-se entre os títulos positivos, com ganhos de 2,88%, bem como a Sonae, que valorizou 1,84% e a Jerónimo Martins, que subiu 0,99%.
Quanto aos pesos pesados energéticos, a Energias de Portugal avançou 0,71% e a EDP Renováveis subiu 0,27%.
Na Europa, os restantes mercados negociaram em terreno positivo influenciados pela decisão de Mario Draghi. O Banco Central Europeu (BCE) reuniu-se ontem e anunciou o alargamento do plano de compra de ativos até, pelo menos, ao final do próximo ano, bem como a redução do ritmo mensal de aquisições de 80 mil milhões para 60 mil milhões de euros.
O índice de referência Stoxx 600 avança 0,97% no quinto dia seguido de valorização e na melhor semana desde fevereiro. O índice parisiense CAC ganhou 0,69% e o holandês AEX subiu 0,66%. O italiano FTSE MIB fechou a perder 0,63%.
Nas matérias-primas, o petróleo Brent sobe 0,58% para 54,2 dólares por barril, e o crude avança 1,24% para 51,47 dólares.
No mercado de câmbios, o euro cai 0,76% para 1,0536 dólares