A bolsa de Lisboa continua a negociar em terreno negativo, durante a meia sessão desta sexta-feira, perdendo 0,20% para 5.950,10 pontos.
A empresa Mota-Engil, que liderava as perdas na abertura de sessão, encontra-se agora a negociar em terreno positivo, ganhando 0,61% para 1,646 euros. Já a EDP Renováveis permanece em terreno negativo com uma perda de 0,05% para 20,84 euros.
A meio da sessão quem lidera as perdas é a Altri com um decréscimo de 1,59% para 4,69 euros.
Em contraciclo, a Galp é quem lidera os ganhos com um aumento de 1,10% para 12,83 euros. Seguida da Greenvolt com um ganho de 0,89% para 7,94 euros.
A Europa segue em terreno positivo com o alemão Dax a registar um aumento de 0,17% para 15.157,85 pontos, o francês CAC ganha 0,02% para 7.097,37 pontos, o espanhol IBEX 35 aumenta 0,21% para 9.054,26 pontos, o britânico ganha 0,13% para 7.770,30 pontos e o italiano também aumenta 0,53% para 26.356,00 pontos.
No mercado petrolífero o Brent continua em alta com um ganho de 1,61% para 88,86 dólares por barril, o texano WTI também aumenta 1,65% para 82,31 dólares. O gás natural permanece na sua tendência negativa, desvalorizando 1,54% para 2,805 dólares.
No mercado cambial o euro permanece em desvalorização face ao dólar, perdendo 0,11% para 1,0875 dólares.
O analista de mercados do Millennium Investment Banking, Ramiro Loureiro, refere que “as principais bolsas europeias seguem com fracas valorizações, com os investidores divididos depois da apresentação de contas da Intel ontem, após o fecho de Wall Street, que falhou estimativas e apresentou um outlook preocupante. Contas apresentadas pela Louis Vuitton também trouxeram alguns receios, depois da gigante de luxo ter falhado estimativas de lucros e de margens, e pela H&M, que tomba mais de 5% depois de apresentar uma queda de quase 87% no lucro operacional devido a custos mais elevados. No lado dos ganhos, em reações a reavaliações, de destacar o Sabadell, que dispara mais de 5%, e a Adidas, que valoriza mais de 2%. Mais logo, pelas 13h30m, os investidores estarão atentos aos dados de rendimento e de despesa pessoal nos EUA, que podem interferir no arranque de Wall Street e deste lado do Atlântico. “