A Bolsa de Lisboa encontra-se a meio da sessão desta terça-feira em terreno positivo, valorizando 0,16% para 5.874,59 pontos, enquanto as principais bolsas europeias estão a desvalorizar.
A Mota Engil lidera nos ganhos, a valorizar 1,96%, com as suas ações a valerem 1,246 euros, seguida da Sonae, que ganha 1,58% para os 0,9630 euros, enquanto a Nos SGPS valoriza 1,04% para os 3,87 euros.
A EDP também está a ganhar 0,91%, com as suas ações nos 4,64 euros, e o BCP valoriza 0,61%, com as suas ações nos 0,1488 euros.
A Semapa lidera nas perdas, a desvalorizar 1,57%, com as suas ações a valerem 13,76 euros, seguida da Galp, que perde 0,87% para os 11,97 euros, enquanto a Jerónimo Martins desvaloriza 0,67% para os 20,68 euros.
A REN mantém as suas ações inalteradas, nos 2,570 euros.
As principais bolsas europeias estão em terreno negativo, com o IBEX 35 (Espanha) a desvalorizar 0,48%, o FTSE 100 (Reino Unido) a perder 0,30%, o CAC 40 (França) a descer 0,28% e o DAX (Alemanha) a recuar 0,25%.
O analista de mercados do Millenium BCP, Ramiro Loureiro, destaca que os principais índices de ações europeus seguem na sua maioria em baixa ligeira, no seguimento das quedas registadas ontem em Wall Street.
“A despoletar este movimento negativo global esteve a revelação de que os serviços norte-americanos aceleraram surpreendentemente o ritmo de expansão em novembro. Isto significa que, contraditoriamente, o que é bom para a economia dos Estados Unidos parece neste momento ser mau para os investidores, à semelhança do comportamento que adotaram quando na semana passada foi revelado que o mercado laboral norte-americano está a criar mais emprego que o previsto”, aponta.
Ramiro Loureiro realça que a reação mostra receios de que esta robustez económica possa atrasar o processo de redução de inflação que a Fed quer induzir com a subida de taxas de juro e que isso continue a justificar a sua atitude mais hawkish e a política de juros altos por mais tempo.
“Ainda na envolvente macroeconómica para além dos sinais de reabertura gradual da China, chegou hoje a indicação de que as encomendas às fábricas alemãs tiveram um registo acima do esperado em outubro e que as vendas a retalho no Reino Unido aumentaram o ritmo de crescimento em novembro”, sublinha ainda.
O preço do barril de petróleo está a desvalorizar, com o brent a perder 1,15% para os 81,73 dólares e o crude a descer 1,21% para os 76 dólares.
No mercado cambial, o euro está a ter uma valorização de 0,18% face ao dólar, para os 1,0510 euros.