A bolsa de Lisboa encerrou a sessão desta quinta-feira, dia 11 de maio, a perder 0,77%, para 6.069,50 pontos. Sobressai a perda de confiança dos investidores no BCP, cujos títulos derraparam 3,58% e estão agora avaliados em 0,2153 euros, num dia que foi particularmente negativo para a banca, em reflexo das dificuldades que se colocam perante os operadores do sector nos Estados Unidos.
Entre as maiores perdas, ficou também a NOS, nos 1,58%, para 3,74 euros. Seguem-se a Galp, que derrapou 1,23%, até aos 10,46 euros, e a Corticeira Amorim, depois de contrair 1,16%, para 10,20 euros.
Por outro lado, a Mota-Engil cresceu 1,40% e as suas ações passaram a valer 2,175 euros, sendo esta a cotada com melhores números.
Entre as congéneres europeias, o sentimento foi misto, na sequência de a Itália fechar a perder 0,64%, para 2.630,1 pontos. A Alemanha escorregou 0,39%, até aos 15.833,65 pontos, ao passo que o Reino Unido perdeu 0,05%, para 1.252,9 pontos. No caso de França, registou-se um crescimento de 0,28%, com o índice a alcançar os 7.381,78 pontos, ao passo que Espanha valorizou 0,14%, para 9.180,33 pontos.
Entre os produtos petrolíferos, o brent está a desvalorizar 0,86%, para 75,75 dólares, ao mesmo tempo que o crude cai 1,12%, até aos 71,75 dólares.
O euro está a perder 0,63% face ao dólar, de tal forma que um euro vale agora 1,0911 dólares.
“As bolsas europeias viveram uma sessão entre território de ganhos e de quedas a acabaram por encerrar com reações ténues, com o CAC e o IBEX entre os que terminaram acima da linha de água. O PSI foi castigado. O BCP refletiu o ambiente negativo da banca perante as pressões que voltam a ser sentidas nos bancos regionais norte-americanos. A Galp refletiu a queda dos preços do petróleo nos mercados internacionais. O destacamento de dividendo da Corticeira Amorim também condicionou. Já a Navigator mostrou reação positiva a contas, onde o mix de produto e o aumento de preços conduziram a um crescimento de receitas. A nível macroeconómico até foram recebidas boas notícias – os preços no produtor nos EUA continuam a abrandar o ritmo de subida e na China a inflação baixou significativamente em abril, para apenas 0,1%, sustentada pela queda que se tem vindo a tornar cada vez mais expressiva nos preços no produtor no país”, de acordo com o analista de mercados do Millenium Investment Banking Ramiro Loureiro.
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