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PSI fecha no ‘vermelho’, arrastado pela NOS e CTT

O índice da bolsa de Lisboa encerrou em contraciclo com a Europa, onde as principais praças terminaram em alta. As atenções viram-se agora para as novidades sobre a política monetária norte-americana, a serem divulgadas ainda esta quarta-feira.
3 Maio 2023, 17h20

A bolsa de Lisboa terminou a sessão desta quarta-feira, dia 3 de maio, a derrapar 0,92%, para 6.068,21 pontos, com a NOS e os CTT a registarem as perdas mais acentuadas. O PSI encerrou assim em contraciclo com as principais praças europeias, a grande maioria das quais valorizou.

A operadora de telecomunicações caiu 2,91%, para 3,81 euros por ação, ao passo que os títulos dos CTT tombaram 2,79%, para 3,67 euros. No caso da Galp, registou-se um decréscimo de 1,69%, para 10,47 euros, ao passo que a Greenvolt contraiu 1,40% e está agora nos 5,98 euros.

Por outro lado, terminaram a negociar em terreno positivo a Semapa, que ganhou 1,30%, até aos 14,00 euros, assim como a Sonae, a crescer 1,18%, para 1,032 euros e a Altri, a subir 1,11% e a chegar a 4,74 euros.

Entre as principais praças europeias, porém, a tendência foi positiva. A Itália valoriza 0,77%, para 2.604,4 pontos, ao passo que a Alemanha ganha 0,56% e chega a 15.815,06 pontos, seguida pela França, a crescer 0,28%, para 7.403,83 pontos e o Reino Unido a subir 0,19%, até aos 1.260,2 pontos. Em terreno negativo surge unicamente Espanha, mas de forma ligeira, a escorregar 0,06%, até aos 9.076,70 pontos.

No mercado petrolífero, o brent cai 3,70% e o barril está a ser negociado em 72,53 dólares, ao passo que o crude regista uma redução de 3,98%, para 68,81 dólares por barril.

Relativamente às divisas, o euro ganha 0,456 face ao dólar e um euro corresponde agora a 1,1050 dólares.

“Bolsas europeias encerram divididas entre os ganhos do índice italiano e as perdas do índice nacional, castigado pelas quedas da NOS, CTT e Galp. Na sessão de hoje os investidores aguardam as importantes comunicações de política monetária da Fed, que serão conhecidas pelas 19h de Lisboa, onde se espera um aumento da taxa de juro em 25 pontos-base, para o intervalo 5%-5,25%”, de acordo com o analista de mercados do Millenium Investment Banking Ramiro Loureiro.

“No entanto é grande a expectativa sobre o que o Banco Central possa dizer quanto ao que projeta para o futuro, numa altura em que a inflação tem vindo a descer, mas ainda se encontra longe da meta dos 2%/ano que a Reserva Federal tem para a evolução dos preços no longo prazo. No universo Stoxx600 o setor energético comandou as perdas, penalizado pelo recuo superior a 4% dos preços do petróleo, que mantém a tendência descendente sob maiores receios de recessão”, sublinha.

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