A bolsa de Lisboa fechou em queda a sessão desta quarta-feira, contrariando a tendência verificada nos principais índices europeus, a maioria dos quais terminou em terreno positivo. Os CTT tiveram a maior queda, na ordem de 2,53%, para 3,67 euros.

Entre as baixas mais acentuadas, segue-se a Galp Energia, nos 1,94%, para 1,88 euros e a Jerónimo Martins em 1,84%, para 19,18 euros. De seguida, surgem a Navigator, que tomba 1,22% para 3,24 euros e a Sonae, que cai 1,39%, para 0,925 euros.

Em sentido contrário, o BCP regista ganhos de 2,85% e ascende aos 0,2096 euros, com a Semapa a ganhar 2,07%, para os 12,82 euros, ao passo que a EDP valorizou 1,26% até aos 20,10 euros.

Lá fora, entre os principais índices da bolsa europeia, o DAX (Alemanha) cresceu 0,60%, para 15.412,05 pontos. O mesmo crescimento, na ordem de 0,60% teve o IBEX 35 (Espanha), que se fixa em 9.227,30 pontos. Segue-se o FTSE 100 (Reino Unido), a evoluir 0,24%, para 1.271,2 pontos e o Itália 40, que sobe 0,21%, para 2.664,3. Em sentido contrário surge unicamente o CAC 40 (França), a desvalorizar 0,18%, para 7.119,83 pontos.

O índice do euro cresceu 0,06%, até aos 119,09 pontos, ao passo que o custo barril de brent subiu 0,70%, até aos 84,28 euros e o barril de crude registou uma subida de 0,87%, até aos 77,78 euros.

As bolsas europeias perderam “algum fulgor depois da abertura de Wall Street, onde o índice tecnológico Nasdaq 100 recua cerca de 1,8% à hora do fecho europeu. No exterior o setor energético destacou-se pela positiva, animado pela subida dos preços do petróleo, que valorização após as declarações de um oficial iraniano da OPEP, de que a matéria-prima poderia atingir os 100 dólares por barril na segunda metade do ano. No seio empresarial a Adyen tombou mais de 15%, após desiludir nas contas”, de acordo com o analista de mercados do Millenium BCP Ramiro Loureiro.

Notícia atualizada Às 17h28