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PSI negoceia no ‘verde’ com BCP e Semapa em alta

O sentimento europeu é dividido, ao mesmo tempo que o barril de petróleo está a subir de preço, na sequência do corte na produção anunciado pela Arábia Saudita.
5 Junho 2023, 12h26

A Bolsa de Lisboa segue a negociar em terreno positivo no meio da sessão desta segunda-feira, ao crescer 0,2%, para os 5.913,25 pontos.

Entre as cotadas com maiores subidas, o BCP, encontra-se a crescer 1,59%, até aos 0,2108 euros, enquanto a Semapa ganha 1,86%, para 13,12 euros por ação. Segue-se ainda a Sonae, que avança 1,40%, até aos 0,9445 euros, ao mesmo tempo que os títulos da NOS valorizam 1,09%, para 3,51 euros.

Por outro lado, os maiores decréscimos são da Corticeira Amorim, que cai 0,91%, até aos 9,79 euros, e da Jerónimo Martins, a derrapar 0,83%, para 23,88 euros.

Entre as mais importantes congéneres europeias, o sentimento é maioritariamente positivo. Espanha ganha 0,59%, para 9.372,59 pontos, seguida pelo Reino Unido, que cresce 0,54% e alcança os 1.239,3 pontos. Ao mesmo tempo, a Alemanha sobe 0,13% e está em 16.071,55 pontos, seguida pelo Euro Stoxx 50, a subir 0,04%, até aos 4.325,45 pontos.

Em terreno negativo ficam Itália, a contrair 0,22%, para 2.645,2 pontos, ao mesmo tempo que França escorrega 0,08%, até aos 7.264,54 pontos.

Os investidores europeus vão dividindo sentimentos e os principais índices de ações negoceiam entre os ganhos do Footsie e do PSI, onde a Sonae e a Corticeira Amorim receberam upgrades, e as quedas do CAC, que é condicionado pelo destacamento de dividendo da Orange e da Aéroports de Paris”, refere o analista de mercados do Millenium Investment Banking Ramiro Loureiro.

O mesmo analista acrescenta que “se a revelação de que a atividade terciária na China, medida pelo Caixin, acelerou inesperadamente no mês de maio, e as notícias de possíveis novos estímulos no país animam os mercados, a indicação de que a atividade terciária da Zona Euro ter-se-á expandido a um ritmo inferior ao indicado pelos dados preliminares pressiona”.

Nos combustíveis, o preço do brent está a subir 1,81%, até aos 77,51 dólares por barril, ao mesmo tempo que o crude cresce 1,95% e o barril alcança os 73,14 dólares. No caso do gás natural, observa-se um aumento de 2,16%, até aos 2,219 dólares.

“O sector energético é impulsionado pela subida dos preços do petróleo, depois da Arábia Saudita ter anunciado um corte extra de um milhão de barris por dia no mês de julho”, refere ainda Ramiro Loureiro.

Nas divisas o euro perde 0,14% face ao dólar e um euro corresponde agora a 1,0695 dólares.

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