A bolsa de Lisboa fechou a sessão desta segunda-feira a cair 1,02%, para os 5.876,20 pontos. Destacam-se quedas de várias cotadas, em particular do sector da energia, como são os casos das duas empresas cujo valor dos títulos mais caiu. A Greenvolt registou uma desvalorização de 2,64%, para os 7,73 euros, ao passo que a EDP Renováveis viu as ações a decrescerem 2,09%, para os 20,19 euros.
Entre as maiores desvalorizações, surgem também a Altri, nos 1,95%, para os 4,62 euros, a EDP, nos 1,60%, para os 4,60 euros e ainda os CTT, nos 1,53%, para os 3,54 euros.
Em sentido contrário ficaram apenas duas cotadas. Trata-se da Mota-Engil, que subiu 1,95%, para os 1,67 euros e a Corticeira Amorim, cujos títulos foram negociados a 8,95 euros no fecho da sessão, um aumento de 0,34%.
Os mercados europeus fecharam a sessão numa queda generalizada, com o Itália 40 a desvalorizar 0,38%, para os 2.584,1 pontos, o CAC 40 (França) a cair 0,21%, para 7.082,01 pontos, o DAX (Alemanha) com um decréscimo de 0,16%, para 15.126,08 pontos. O FTSE 100 (Reino Unido) foi o único dos principais índices europeus a valorizar, na ordem de 0,26%, para os 1.257,0 pontos.
O índice do Euro valorizou 0,15%, para os 119,43 pontos. O barril de brent desvalorizou 1,15%, para os 85,41 euros, ao passo que o barril de crude está a ser negociado a 78,78, o que significa um decréscimo de 1,13%.
Esta mesma segunda-feira, os mercados ficaram a conhecer os números relativamente à subida da inflação em Espanha, assim como a contração inesperada do PIB na Alemanha, no quarto trimestre do último ano, que faz subir de tom os receios sobre uma eventual recessão no primeiro trimestre de 2023. De acordo com o analista de mercados do Millenium BCP Ramiro Loureiro, os dados em causa deixaram os investidores mais cautelosos, numa semana que será muito importante para os mercados, já que vão ter lugar as reuniões do FED e do BCE, na quarta e quinta-feira, respetivamente.
Notícia atualizada às 17h29 com mais informações