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“Put the cream”: Turistas britânicos lideram taxa de ocupação algarvia

Taxa de ocupação hoteleira média no Algarve no passado aumentou 7%, comparativamente a 2015. De acordo com a Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve, a maior parte dos turistas continua a ser britânica.
6 Fevereiro 2017, 16h26

A Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) apresentou esta segunda-feira os dados mais recentes quanto à taxa de ocupação do Algarve, que indicam que em 2016 o valor desse indicador fixou-se nos 64,4%.

“Para 2017, as previsões apontam para um crescimento de 3,1% nas taxas de ocupação e de 6,1% no volume de negócios, uma consequência direta de um aumento médio dos preços em 3% por cento”, a AHETA, que sublinha o acréscimo de 13,2% no volume de negócios. Estes dados fazem prever que as empresas hoteleiras do Algarve atinjam este ano, “pela primeira vez desde o virar do século, taxas de ocupação por ano próximas dos 65%”, lê-se no comunicado.

O mercado britânico continua a ser o maior fornecedor de turistas, com um aumento de 14,7%, assim como os restantes mercados externos, já que o número de turistas nacionais e espanhóis registou descidas de 9,5% e 10,4%, respetivamente.

Em 2016, o Algarve recebeu, nos meios de alojamento classificados oficialmente 3,9 milhões de turistas, dos quais cerca de um milhão foram nacionais, a que corresponderam mais de 19,5 milhões de dormidas.

Ainda que indiretamente, a Turquia também responsabilidade nestes valores. Para a AHETA, os resultados obtidos resultam “do clima de instabilidade que vem afetando muitos dos concorrentes mais diretos do Algarve, designadamente a Turquia” e da descida do IVA.

Os melhores desempenhos couberam aos hotéis de quatro estrelas e aos aldeamentos e apartamentos turísticos de cinco e quatro estrelas, enquanto os hotéis de cinco estrelas mantiveram as taxas de ocupação.

“Entre os aspetos mais negativos que caracterizaram o ano turístico de 2016, são de referir o aumento das taxas aeroportuárias, a subida do petróleo e jet fuel em cerca de 70%, o aluguer ilegal de alojamentos turísticos dentro e fora dos empreendimentos classificados oficialmente e as incapacidades das autoridades competentes para lidar com esta realidade”, referem os responsáveis.

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