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Putin tem esperança de acordo com Ucrânia mas insiste na retórica de sempre frente a Guterres

Putin disse que as negociações recentes em Istambul produziram “avanços” interrompidos pelo que considerou uma “provocação” da parte da Ucrânia ao acusar o Kremlin de genocídio, acrescentando que “o exército russo não tinha nada a ver com isso”. Em relação a Mariupol, acusou os militares ucranianos de usarem civis como escudos humanos.
26 Abril 2022, 18h36

Vladimir Putin reafirmou ao secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, as justificações que levaram a Rússia a invadir a Ucrânia e disse que espera poder chegar a acordos “por meio de um canal diplomático” embora elas tenham sido interrompidas após os relatos de atrocidades contra civis na cidade ucraniana de Bucha, segundo a “BBC”.

Após a reunião em Moscovo, Putin disse que as negociações recentes em Istambul produziram “avanços” interrompidos pelo que considerou uma “provocação” da parte da Ucrânia ao acusar o Kremlin de genocídio, acrescentando que “o exército russo não tinha nada a ver com isso”.

O chefe de Estado disse que as negociações com a Ucrânia vão continuar em formato online e espera que produzam um resultado positivo.

Em relação à situação em Mariupol, que descreve como “complicada e trágica”, garante que não há mais operações militares russas na cidade sitiada depois de acusações da Ucrânia de que a Rússia está a bombardear um corredor humanitário.

Putin acusou os militares ucranianos de usarem civis como escudos humanos na fábrica de Azovstal e disse que “a coisa mais fácil a fazer é libertá-los”, de acordo com o “The Guardian”. A “BBC” adianta que não viu evidências para apoiar a alegação.

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