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Pyongyang ameaça atacar Washington dentro de dias. EUA querem questão resolvida “por meios diplomáticos”

Do outro lado do Atlântico, a questão da “ameaça global” de Pyongyang está a tentar ser resolvida “por meios diplomáticos”, pois a Coreia “perderia qualquer corrida armamentística contra os EUA”, caso se desse início a um conflito.
  • KCNA/via Reuters
10 Agosto 2017, 13h02

A tensão nuclear está a conhecer novos contornos, com a Coreia do Norte a anunciar esta quinta-feira que dentro de dias estará pronta para lançar quatro mísseis balísticos contra as bases militares dos Estados Unidos na ilha de Guam, no Pacífico. Do outro lado do Atlântico, a questão da “ameaça global” de Pyongyang está a tentar ser resolvida “por meios diplomáticos”, pois a Coreia “perderia qualquer corrida armamentística contra os EUA”, caso se desse início a um conflito.

O exército norte-coreano, citado pela agência oficial norte-coreana KCNA, “está a analisar seriamente o plano” para um eventual ataque à ilha norte-americana de Guam, envolvendo quatro mísseis Hwasong-12, de médio alcance. Trata-se de um ataque para enviar até à Casa Branca “um forte sinal de advertência”, na sequência das novas sanções aplicadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) ao país.

O regime norte-coreano, liderado por Kim Jong-un, indica que o plano que está a ser estudado “deve ser finalizado em meados de agosto e será reportado ao comandante-chefe das forças nucleares da DPRK [sigla em inglês de República Democrática da Coreia, nome oficial do país], aguardando as suas ordens”.

Jim Mattis, secretário de defesa dos Estados Unidos disse na quarta-feira que, enquanto o departamento estadual se esforça para “resolver esta ameaça global por meios diplomáticos”, estão a ser testadas no terreno “as capacidades defensivas e ofensivas” do país e dos seus aliados. “A Coreia do Norte deve cessar qualquer consideração de ações que levem ao fim de seu regime e à destruição de seu povo”, afirmou.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já garantiu que irá responder a Pyongyang com “fogo e fúria” pelos novos desenvolvimentos da sua capacidade militar à rebelia dos acordos internacionais.
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