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Quanto tempo resta à humanidade na Terra? Stephen Hawking arrisca uma resposta

Célebre físico britânico insiste que o futuro da humanidade vai passar pela exploração de novos lugares no espaço.
15 Novembro 2016, 18h50

Stephen Hawking defende que os humanos não vão conseguir viver outros mil anos no “frágil” planeta Terra e, face a isso, devem procurar outros planetas para assegurar a continuidade da espécie humana.

O físico e cosmólogo britânico acredita que a vida na Terra está cada vez mais em risco de acabar devido a um desastre inesperado, como uma guerra nuclear, um vírus geneticamente modificado ou mesmo devido à crescente ameaça da inteligência artificial.

O retrato nada animador sobre o futuro da vida humana foi feito pelo físico renomado durante uma conferência em Oxford, no Reino Unido, esta segunda-feira. Stephen Hawking incentivou a plateia a ser curiosa e a insistir na exploração do espaço, que pode ser a chave para o futuro da humanidade. “Acho que a espécie humana não tem futuro que não passe pelo espaço”, afirma.

Stephen Hawking diz ainda: “Lembrem-se de olhar para as estrelas e não para os vossos pés. Tentam perceber o que veem, perguntarem-se sobre o que faz o universo existir. Sejam curiosos. Por muito difícil que a vida possa parecer, há sempre algo que podem fazer e serem bem-sucedidos. Importa que não desistam”.

O britânico destaca os inúmeros progressos que foram feitos, durante as últimas décadas, na compreensão do universo e diz estar “feliz” por ter contribuído para alterar a nossa visão do espaço. Stephen Hawking é considerado um dos melhores físicos da atualidade, tendo sido responsável por inúmeros avanços na cosmologia teórica e gravidade quântica.

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