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Quão amiga do ambiente é a roupa que usa? Farfetch aposta no ‘ranking’ verde das marcas

A empresa uniu-se à empresa Good On You, que faz ratings de sustentabilidade na moda, para lançar a Good Measures, uma plataforma digital que dá às marcas uma visão mais abrangente dos critérios ESG que estão a implementar e orientações sobre como podem melhorar de acordo com as especificidades de cada negócio.
1 Julho 2022, 16h45

A Farfetch uniu-se à empresa Good On You – que faz ratings de sustentabilidade na moda – para lançar a Good Measures, uma plataforma digital que dá às marcas uma visão mais abrangente dos critérios ESG que estão a implementar e orientações sobre como podem melhorar de acordo com as especificidades de cada negócio. O objetivo deste hub é que a indústria da moda compreenda os benefícios comerciais de saber as suas prioridades de sustentabilidade para que, no final do dia, os consumidores possam também fazer melhores compras.

Como dizia à revista “Vogue” a atriz Emma Watson, adepta de roupas amigas do ambiente: “Muitas vezes perguntam-nos não o que estamos a vestir, mas quem nos está a vestir. É como se as ideias por trás – o estilista, a coleção – tivessem mais significado do que a própria roupa”. A famosa Hermione, do Harry Potter, tinha um argumento: “Há uma história maior a ser contada sobre as condições em que as nossas roupas são feitas, os recursos que foram utilizados e o impacto que tiveram nas comunidades”.

É com esses vetores que a dupla de empresas se preocupa, daí ter investido neste centro sustentável. “Trata-se de reunir a indústria da moda e fornecer uma visão unificada e confiável do conhecimento de sustentabilidade para as marcas. Ao ajudar as marcas a serem mais transparentes sobre seu progresso, estamos também a incentivar os consumidores a fazer melhores escolhas”, esclarece a cofundadora da Good On You, Sandra Capponi. “Projetámos a Good Measures para tornar simples para marcas grandes e pequenas gerir e melhorar o seu impacto e alcançar o número crescente de consumidores que se importam com estes temas”, referiu.

Até porque até 2030 a multinacional luso-britânica pretende que 100% das receitas sejam provenientes das vendas de produtos considerados conscientes (conscious), i.e. que usem mais de 50% de materiais sustentáveis. “Um dos objetivos da nossa estratégia «Positively» é permitir que as marcas com as quais trabalhamos avancem no seu caminho da sustentabilidade e, em última análise, ajudem os nossos clientes a fazer escolhas positivas. O nosso recente «Conscious Luxury Trends Report» destaca o rápido aumento do interesse do consumidor em produtos conscious”, completa Thomas Berry, diretor sénior de Negócio Sustentável da Farfetch.

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