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Quase 4.700 fogos em Lisboa e no Porto deixaram de pertencer ao alojamento local

De acordo com este estudo da ‘Condifencial Imobiliário’, a capital deu o principal contributo para esta retirada, com cerca de menos 3.100 fogos em atividade entre o quarto trimestre de 2020 e o período homólogo do ano precedente,
  • Cristina Bernardo
15 Março 2021, 18h11

O universo de apartamentos T0 e T1 ativos no Alojamento Local (AL) sofreu uma queda expressiva quer em Lisboa quer no Porto no quarto trimestre de 2020, observando-se a saída de atividade de 4.690 fogos no conjunto das duas cidades face a idêntico período do ano anterior.

Esta conclusão é de estudo da publicação especializada ‘Confidencial Imobiliário’, no âmbito do SIR-Alojamento Local, considerando como ativos os fogos T0 e T1 com registo de alojamento local, listados nas plataformas de reserva e que exibem uma atividade de ocupação regular.

“Lisboa deu o principal contributo para esta retirada, com cerca de menos 3.100 fogos em atividade entre os dois períodos analisados, comparando-se uma oferta atual de cerca de 2.750 apartamentos T0/T1 ativos no AL com as cerca de 5.850 unidades contabilizadas um ano antes. A maioria dos fogos retirados do circuito de oferta localizam-se em Santa Maria Maior e na Misericórdia. No primeiro caso, entre os dois períodos, contabilizam-se cerca de 770 fogos a menos no circuito de AL, para uma oferta atual aproximada de 1.000 unidades. Na Misericórdia, passou-se de um universo de 1.250 unidades no quarto trimestre de 2019 para um atual de 620 unidades”, explica um comunicado da ‘Confidencial Imobiliário’.

Quanto ao Porto, o mesmo documento assinala que “o número de fogos subtraídos ao AL ascendeu a 1.590, comparando-se os atuais 2.550 T0/T1 em atividade com os 4.140 contabilizados em igual período do ano anterior”.

“Mais de 70% dos fogos que saíram do circuito de atividade na cidade [do Porto] entre os dois períodos localizam-se na União de Freguesias do Centro Histórico. O atual ‘stock’ de unidades ativas nesta freguesia ronda os 2.110 fogos, menos 1.150 do que as 3.265 contabilizados no quarto trimestre de 2019”, conclui o referido comunicado.

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