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Queixas dos serviços de ginecologia e obstetrícia aumentaram 113% nos últimos meses

Só entre junho e julho 41% das reclamações envolviam os serviços de ginecologia e obstetrícia em várias unidades hospitalares do país.
10 Agosto 2022, 11h15

Uma análise do Portal da Queixa indicou que as reclamações dos utentes relacionadas com constrangimentos nos serviços de ginecologia e obstetrícia registaram um aumento de 113% nos primeiros sete meses do ano.

Entre junho e julho 41% das reclamações envolviam os serviços de ginecologia e obstetrícia em várias unidades hospitalares do país. A mesma análise revela, nos primeiros sete meses do ano, verificou-se um crescimento de 30% do número de reclamações relacionadas com a subcategoria “Hospitais e Maternidades”, em relação ao período homólogo. Este ano, cerca de 20% das queixas apresentadas enquadram-se em ambiente de urgência.

O Hospital de Faro é a entidade de saúde com mais queixas. Além de Faro o Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, também se encontra entre aqueles hospitais que mais queixas recebem

Entre os principais motivos de reclamação apresentados pelos utentes, destacam-se as mais de 60% das queixas relativamente à falta de qualidade de atendimento destes serviços (atendimento em urgência, atendimento em consulta, atendimento telefónico, etc.). Problemas com o parto é outra das causas apontadas.

Por exemplo, Ana Rodrigues denunciou ao Portal da Queixa “ter tido complicações com o parto na reclamação dirigida à Maternidade Alfredo da Costa, onde descreve o mau atendimento e prestação por parte da equipa médica”.

Por sua vez, Thaysla Oliveira, grávida de 35 semanas, queixou-se de estar à espera há dois meses para fazer ecografia no Hospital de Faro. O mesmo motivo deu origem à queixa registada por Márcia Dórdio que alegou negligência por parte de uma médica que a assistiu nas urgências do Hospital de Faro.

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