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Queixas por praxe abusiva sobem de 2015 para 2016

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior deu ainda conta de que uma dessas 18 denúncias recebidas foi interposta por iniciativa da DGES, depois de um caso com a Escola Náutica Infante D. Henrique, que levou à atuação das autoridades policiais.
14 Setembro 2017, 09h34

O início das matrículas nas universidades e o regresso às aulas traz, quase inevitavelmente, à tona o debate sobre a praxe. No último ano letivo, a Direção-Geral do Ensino Superior (DGES) recebeu 18 reclamações sobre praxes abusivas, revela o Jornal de Notícias desta quinta-feira.

As denúncias foram feitas através de correio eletrónico e email e representam um número superior em quase o dobro ao que havia sido registado no ano passado (10 reclamações), segundo o diário generalista do Porto. Contudo, representa uma evolução face às queixas recebidas pelo DGES em 2015 (80 reclamações).

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior deu ainda conta de que uma dessas 18 denúncias recebidas foi interposta por iniciativa da DGES, depois de um caso com a Escola Náutica Infante D. Henrique, que levou à atuação das autoridades policiais.

“As praxes violentas continuam a acontecer porque a praxe continua a ser o mecanismo integrador por excelência. Ainda não há alternativas”, disse ao JN João Teixeira Lopes, co-coordenador do estudo ‘A praxe como fenómeno social’. “Está a tornar-se natural a humilhação e há até estudantes que reivindicam o direito a essa humilhação para se integrarem”, enfatiza Elísio Estanque, outro dos investigadores que participaram na análise pedida pelo ministro do Ensino Superior.

http://www.jornaleconomico.pt/noticias/ministro-do-ensino-superior-recusa-acoes-de-punicao-as-praxes-135634

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